Uma nova agenda para a transferência à iniciativa privada de ativos nos segmentos de transportes, saneamento e energia será apresentada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) como forma de turbinar a economia brasileira. O roteiro sugere ações como a privatização de companhias docas, desestatização dos aeroportos ainda mantidos pela Infraero e mais concessões de rodovias. Também recomenda um plano para ampliação do uso de ferrovias, que inclui extinguir a estatal Valec, e defende mais velocidade em parcerias público-privadas para a prestação de serviços como abastecimento de água e esgotamento sanitário.

As propostas fazem parte do estudo “Oportunidades para a privatização da infraestrutura ­ O que fazer, como fazer”, que a CNI pretende lançar nos próximos dias. Para a entidade, iniciativas no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) provavelmente terão impacto positivo nos recursos alocados para a infraestrutura em 2017 e vão aparecer “de forma mais significativa” em 2018. As propostas da CNI estão divididas em quatro áreas: saneamento, transportes, energia elétrica e gás natural. Na primeira, sugere-se a privatização de companhias estaduais responsáveis por água e esgoto, além da formação de consórcios municipais para viabilizar a atração de investidores em cidades atendidas por entes públicos.

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