A falta de projetos usualmente tem sido utilizada para justificar o pouco desenvolvimento urbanístico de Natal. Mas não foram poucas as ideias apresentadas nos últimos 15 anos que poderiam modificar profundamente o cotidiano dos que moram ou visitam a capital do Estado. Infelizmente, a maioria desse projetos ficaram no papel, se perderam nos arquivos do arquitetos e na memória dos administradores.
A transformação galopante na paisagem urbana de Natal aponta em muitas direções, entre elas a intensa verticalização e a sobrecarga do sistema viário. Também é notória a falta de um planejamento capaz de ampliar a quantidade de áreas públicas de lazer e convivência, fator que interfere de forma direta na qualidade de vida da população. Em meio a esse crescimento desenfreado, alguns projetos que poderiam alterar o cotidiano do natalense acabaram engavetados – mesmo após terem sido alardeados com pompa e circunstância por gestores públicos e empresários.
Nos últimos 15 anos, pelo menos sete propostas de grande impacto urbano não saíram do papel, e a TRIBUNA DO NORTE lança foco sobre como é e como poderia ser alguns trechos da cidade, sobretudo nos bairros de Lagoa Nova, Cidade Alta, Mãe Luíza, Praia do Meio, Ponta Negra, Cidade Satélite e Santos Reis. Apesar de anunciados, dois foram descartados pelo poder público, três aguardam boa vontade política, um ainda pode ser implantado e apenas um depende exclusivamente de investimento privado.
Fonte: Tribuna do Norte