Na última década, a Controladoria-Geral da União (CGU) demitiu 78 servidores federais condenados por envolvimento em crimes de improbidade administrativa e corrupção no Rio Grande do Norte. Na administração estadual, a Controladoria Geral do Estado (Control) não dispõe de dados atualizados, mas, de acordo com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), nos últimos três anos, foram 11 exonerações e, atualmente, há mais de 250 processos desta natureza aguardando decisão judicial. Já a atual gestão municipal desconhece os números referentes à punições de servidores e a Controladoria Geral do Município (CGM) atua com número insuficiente para fiscalização dos atos dos servidores.

Punição para gestores corruptos foi uma das reivindicações de maior destaque nas mobilizações sociais realizadas, em todo território nacional, no primeiro semestre do ano. Mas devido a uma série de fatores, penalizar os algozes da sociedade é tão difícil quanto detectá-los. Falta estrutura física e pessoal. Por esse motivo, em 2008, o Movimento Articulado de Combate à Corrupção no Rio Grande do Norte (Marcco/RN) pressionou o Judiciário Estadual para julgar os processo  de improbidade administrativa.

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