O OTIMISMO CONSTRUTIVO – Diogenes da Cunha Lima

O OTIMISMO CONSTRUTIVO – O amor é um dos privilégios do otimista. Os pessimistas não conseguem ver o melhor do outro, nem mesmo o lado bom. A origem da palavra é do latim optimus que significa “o melhor”. Lembremos também a exata expressão de Leibniz (1646 – 1716): “Amar é encontrar a própria felicidade na […]

A VOZ DO SILÊNCIO – Diogenes da Cunha Lima

A VOZ DO SILÊNCIO –  ​ O silêncio fala. Forma contrato, comunica e decide. É direito de todo acusadopermanecer silente. ​ O silêncio é ainda poderoso auxiliar da música. Georges Braque (1882-1963) faz sútil e inteligente observação: “O vaso dá uma forma ao vazio, a música dá ao silêncio”. Dos efeitos sonoros, a música é […]

HIERARQUIA DA INTELIGÊNCIA – Diogenes da Cunha Lima

HIERARQUIA DA INTELIGÊNCIA – É um afago ao nosso coração pertencermos ao gênero humano do qual fazem parte pessoas como Aristóteles, Jesus Cristo, Leonardo da Vinci, William Shakespeare e Nikola Tesla. Estamos acostumados a pensar, apenas, no que foi produzido no mundo ocidental. Esquecemos até de Lao-Tsé e Confúcio. Certamente, você, leitor, terá visão diferente […]

NATAL CIDADE-PRESÉPIO – Diogenes da Cunha Lima

NATAL CIDADE-PRESÉPIO – Lembro no Natal cantiga de sinos, o Deus Menino nasceu num curral. Não quis companhias humanas. No nicho, presença de bichos, José e Maria. O mais extraordinário acontecimento da humanidade ocorreu em Belém, na Palestina, que, por lei, é cidade-irmã de Natal A nossa cidade teve início no dia 6 de janeiro […]

OS ROCHA, AÇÃO E CULTURA – Diogenes da Cunha Lima

OS ROCHA, AÇÃO E CULTURA – O nosso Tribunal do Trabalho decidiu em favor do emprego e renda para as micros e pequenas empresas têxteis seridoenses. O estímulo inventivo delas foi de Flávio Rocha, líder empresarial e do Grupo Guararapes. Seis mil empregos diretos foram criados e, agora, mantidos. Tudo começou com o seu pai, […]

ESCRITORES JURISTAS – Diogenes da Cunha Lima

ESCRITORES JURISTAS – Direito e Literatura são textuais, obra de arte. Os escritos jurídicos, quando atingem valor estético, são literatura. Os estudantes e profissionais do Direito são chamados à leitura das obras literárias, notadamente as que tratam de questões jurídicas. Lendo os clássicos, aprimoram o estilo, o entendimento dos casos concretos, o exercício do diálogo […]

A VIDA DAS PALAVRAS – Diogenes da Cunha Lima

A VIDA DAS PALAVRAS – As palavras têm vida. Nascem, crescem, nobilitam-se ou se degradam, mudam de forma e de sentido e morrem.  Costumam durar mais que uma vida humana. As palavras dormem nos dicionários até que um pesquisador lhes dê novo sopro vital. As línguas são compostas por elas, as palavras, e também são […]

A FALA DO POVO – Diogenes da Cunha Lima

A FALA DO POVO – Em nosso tempo, os gramáticos, os cultores da linguagem erudita, estudam e respeitam a fala do povo, patrimônio de inestimável valor. O poeta Manuel Bandeira foi dos primeiros a valorizar “a fala certa do povo”. A língua portuguesa, universal, possui riquezas inconcebidas. Diferença de falares no cotidiano de cada lugar […]

DO MEU INTERIOR – Diogenes da Cunha Lima

DO MEU INTERIOR – Você, leitor, certamente, já percebeu o duplo sentido do título deste artigo. Do meu eu e da vida interiorana. A vida do interior é sem luxos: “Infância pobre, mas linda/ tão linda que mesmo longe/continua em mim ainda”. Vivo esses versos de Vinícius de Moraes. Há muito tempo saí de Nova […]

A MÚSICA EM VERÍSSIMO DE MELO – Diogenes da Cunha Lima

A MÚSICA EM VERÍSSIMO DE MELO – ​Segundo Veríssimo de Melo (1921-1996), “Música não envelhece, o que envelhece é o arranjo.” Essa revelação, entre tantas do seu pensamento/sentimento, está em carta que recebi dele (27/12/1995). Mandou-me também dois arranjos que fizera de melodias de Antônio Carlos Jobim, prometendo um tríptico. Justifica o presente: “O maior […]

MARIA BOA FARÁ PARTE? – Diogenes da Cunha Lima

MARIA BOA FARÁ PARTE? A questão foi levantada pelo jornalista e acadêmico Cassiano Arruda Câmara. Será legítima a não inclusão de Maria Boa, Maria de Oliveira Barros (1920-1997), dos museus de Natal e Parnamirim, que celebram entre nós a Segunda Guerra Mundial? A História não é feita apenas por pessoas santificadas, mas por personagens que […]

VIVI VIVE – Diogenes da Cunha Lima

VIVI VIVE –  O centenário de nascimento de Veríssimo de Melo, em 2021, será marcado por celebrações e por projetos de pesquisadores, notadamente universitários. Afinal, as histórias que ele contou continuam na boca do povo. Segundo Oswaldo Lamartine, ele tinha nome de passarinho: Vivi. Professor de Antropologia Cultural e de Etnografia, jornalista assíduo, exerceu funções […]

A LINGUAGEM DOS SINOS – Diogenes da Cunha Lima

A LINGUAGEM DOS SINOS – Os sinos falam, cantam ou até mesmo choram. Ao menos, é o sentimento de artistas, escritores, poetas. O Cardeal Dom Eugênio Sales reconhece essa linguagem: eles falam do bem, da concórdia e da fraternidade. Rachmaninoff descobriu neles uma sinfonia. Em meio a uma pandemia, o poeta Guerra Junqueiro lamenta os […]

O CARDEAL DE CATUANA – Diogenes da Cunha Lima

O CARDEAL DE CATUANA –  Um homem de Deus foi instrumento de Sua paz e, por isso, visou ao bem-estar de seus concidadãos brasileiros. O seridoense Dom Eugênio de Araújo Sales nasceu na fazenda Catuana, em Acari. Catuana em tupi significa paz, bem-estar. Padre aos vinte e três anos, foi mandado a Nova Cruz para […]

O BAOBÁ DE NATAL – Diogenes da Cunha Lima

O BAOBÁ DE NATAL – Como esta árvore africana nasceu e se desenvolveu em Natal? Escritores acreditam que a presença dos baobás nordestinos tem origem no príncipe Maurício de Nassau, que desejava fazer o Jardim Botânico. Câmara Cascudo atribui aos escravos, que trouxeram sementes, porque na África a árvore é sagrada. Creio que foram aves […]

DIREITO E LITERATURA – Diogenes da Cunha Lima

DIREITO E LITERATURA – A interação do Direito com a Literatura é extensa e profunda. Visando tornar mais compreensível e agradável a aula aos meus alunos do curso de Direito da UFRN, eu conversava sobre a interseção de obras clássicas com o mundo jurídico. Assim, comentava sobre “O Mercador de Veneza”, de Shakespeare; “Recordação da […]

UM HOMEM DE OURO – Diogenes da Cunha Lima

UM HOMEM DE OURO – Oriano de Almeida (1921-2004) é música. Oriano significa ouro e Almeida, glorioso. Ele cumpriu o destino que lhe indicara o seu nome. Trouxe glória ao Brasil e legítimo orgulho aos potiguares e paraenses. Pianista por excelência, compositor e escritor. Um homem bonito, elegante nos gestos, na palavra, na música. Em […]

A DOR FORTALECE – Diogenes da Cunha Lima

A DOR FORTALECE – Dor é alarme do corpo, aviso à alma. Uma grande dor está envolvendo o planeta. O vírus chinês trouxe o medo coletivo de um mal difuso que não se sabe de onde poderá vir, nem quando poderá atacar. É o encontro com o desconhecido. Vivemos perdas de seres humanos, de algum […]

SÁTIRAS E PILHÉRIAS DE ZÉ AREIAS – Diogenes da Cunha Lima

SÁTIRAS E PILHÉRIAS DE ZÉ AREIAS – Dizem por aí que ele era singular. Isso não é verdade. Ele era plural. Câmara Cascudo dedicou ao humorista potiguar Zé Areias e à sua família, páginas de suas memórias, “Ontem”. Era afilhado de Donana Cascudo e tinha a madrinha como soberana. Cascudo anota: “Ele era povo e […]

NEGO DO BEIJA-FLOR – Diogenes da Cunha Lima

NEGO DO BEIJA-FLOR – Parece estranho o nome Cerro Corá, cidade na Serra de Santana, no Rio Grande do Norte. Tem origem em um monte de um país vizinho, local da última batalha da Guerra do Paraguai. Nela, o presidente paraguaio Solano López, que sonhava com a industrialização, não se rendeu e foi morto. O […]