CADEIRA DE TELEFONE –

Um sábado desses e estamos tomando café numa padaria. Tipo de programa que nos alegra! Enquanto penso na felicidade de comer uma rabanada em pleno mês de maio, olho para o buffet e penso se posso me dar ao luxo de repeti-la ou comer um pão com requeijão na chapa. O barulho da TV me chama atenção e em meio a uma reportagem aparece um móvel: uma cadeira de telefone!

Não sei se era o nome mesmo ou se criamos isso. Mas, muitas casas tinham uma cadeira de telefone nos anos 1980! Você sentava confortavelmente para atender a uma ligação ou para olhar a lista telefônica que ficava na gaveta.

L I S T A  T E L E F O N I C A!!!!!

Olhar as páginas amarelas e escolher quem faria o serviço de tintura de sua calça preferida.

Sentar e ouvir a Hora Certa, para conferir se seu relógio era pontual.

Ligar 145 e conversar com desconhecidos.

145! Disque amizade!

De repente, vemos o tempo passar e aquele móvel, aquela “cadeira de telefone” que carrega um ar retrô ou vintage, talvez seja aquilo que na infância sonhamos: uma máquina do tempo!

Porque nossas memórias nos remeteram a tempos passados com possibilidades que não existem mais. E foi incrível dividir essas lembranças…

 

Bárbara Seabra – Cirurgiã-dentista, Autora de “O diário de uma gordinha” e Escritora

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores

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