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Milhares de agentes de resgate com cães buscavam nesta sexta-feira (7) por sobreviventes em deslizamentos de terra repletos de escombros causados pelo terremoto na madrugada da última quinta em Hokkaido, ilha do norte do Japão.
O balanço de mortes causadas pelo terrmoto de magnitude 6,7 ainda é incerto. A emissora pública NHK estimou o saldo de mortes em 12, e afirmou que cinco pessoas permaneciam inconscientes. Mais cedo, o primeiro-ministro, Shinzo Abe, havia dito que 16 pessoas morreram, mas o secretário-chefe do gabinete, Yoshihide Suga, esclareceu mais tarde, com números mais atualizados, que há 9 mortes confirmadas e que outras 9 pessoas tiveram parada cardíaca, termo usado normalmente antes da confirmação de uma morte.
Outras 24 pessoas ainda são consideradas desaparecidas depois desse terremoto, o mais recente desastre natural fatal a atingir o Japão nos últimos dois meses na esteira de tufões, inundações e uma onda de calor que bateu recordes.
Quase 5 mil moradores de Hokkaido passaram a noite em centros de acolhimento onde se distribuiu comida de manhã.
Até a tarde desta sexta (pelo horário local), a Hokkaido Electric Power havia devolvido a energia a 1,4 milhão das 2,95 milhões de casas da ilha. A prestadora de serviço pretende elevar esse número para 2,4 milhões, ou mais de 80%, até o final da sexta-feira, disse o ministro da Energia, Hiroshige Seko.
Os voos foram retomados a partir do meio-dia no principal aeroporto de Hokkaido, New Chitose.
A ilha, que tem o tamanho aproximado da Áustria e 5,3 milhões de habitantes, é um destino turístico popular conhecido por suas montanhas, lagos, extensas terras de cultivo e frutos do mar.