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O Ministério Público Federal afirmou que o pecuarista e amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, José Carlos Bumlai, preso nesta terça-feira pela 21ª Operação Lava Jato, utilizou contratos firmados na Petrobras para quitar empréstimos junto ao banco Banco Schahin.

O empréstimo principal em investigação nesta fase era inicialmente de R$ 12 milhões em 2005, segundo o procurador Diogo Castor. De acordo com ele, há pelo menos uma dezena de outros empréstimos, no valor de dezenas de milhões de reais, envolvendo pessoas físicas.

O dinheiro dos empréstimos era destinado ao PT (Partido dos Trabalhadores), de acordo com o procurador. Em troca, empresas do grupo Schahin conquistaram contratos de navio-sonda na petrolífera.

O auditor da Receita Roberto Leonel disse que operações investigadas por esta fase serviram para “dissimular” o caminho do dinheiro, emprestado por um banco, para terceiros. Segundo Leonel, os beneficiários foram “agentes políticos e agentes privados”.

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