Empresa pequena de Campinas tem PLR e baixa rotatividade (Foto: Edvaldo de Souza / EPTV)

O número de empresas que crescem amparadas em grandes contratações tem diminuído no país. É o que aponta o estudo divulgado nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A situação é observada pelo movimento das chamadas Empresas de Alto Crescimento (EACs) – aquelas que aumentam em pelo menos 20% ao ano o número de empregados, por três anos consecutivos, e que tinham dez ou mais pessoas ocupadas no ano inicial de observação.

De acordo com o IBGE, de 2012 a 2014 diminuiu em aproximadamente 11,4% o número de EACs no país, passando de 35,2 mil para 31,2 mil. Em 2013 a queda foi de 5,11% em relação ao ano anterior, com 33,3 mil empresas na condição de EAC.

O percentual de EACs em relação ao total de empresas ativas no Brasil também diminuiu no período em 0,1 ponto percentual. Em 2012 elas representavam 0,8% do total de empresas ativas, 1,5% das empresas com uma ou mais pessoas ocupadas e 7,6% das empresas com dez ou mais pessoas ocupadas. Em 2013, os mesmos índices caíram, respectivamente, para 0,7%, 1,4% e 7%, chegando em 2014 com 0,7%, 1,3% e 6,4%.

Embora o em termos absolutos o maior número de EACs em 2014 estivesse concentrado no setor de serviços, com 9.931 empresas, o setor de construção foi o que apresentou o maior número (9,6%) de EACs no total de empresas ativas com dez ou mais pessoas ocupadas. Por atividade econômica, as três principais seções com EACs foram comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (26,5%); indústrias de transformação (20,5%) e construção (12,2%).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *