Estudo feito pelas fabricantes Embraer e Boeing, em parceria com a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), mostra que o Brasil tem um grande potencial para fornecer biocombustíveis de aviação para os mercados doméstico e global. Intitulado “Plano de Voo para Biocombustíveis de Aviação no Brasil”, o relatório feito pelas três instituições aponta que as plantas que contêm açúcares, amido e óleo, além de resíduos como lignocelulose (biomassa), lixo sólido municipal e gases de exaustão industrial são as matérias-primas mais promissoras para a produção de biocombustível para aviação. Maior produtor global de cana e o segundo maior de soja, o país detém ainda o mais baixo custo em eucalipto, o que garante maior competitividade para o início de uma indústria de biocombustível para aviação no Brasil.