Desde 2012, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU publica o chamado Relatório Mundial de Felicidade. Ele analisa analisando diversas variáveis para medir a qualidade de vida de uma população. Em 2017, 155 foram estudados e agora temos o ranking de felicidade atualizado. A Noruega lidera o relatório, com os cidadãos mais felizes do mundo. Enquanto isso o Brasil está no 22º lugar, pois caiu cinco posições nesse ranking. É nossa segunda queda consecutiva: na edição de 2016, que analisou o período de 2013 a 2015, o país já havia caído do 16º para o 17º lugar. Na América do Sul, só o Chile superou o Brasil, ocupando a 20ª posição. O estudo leva em consideração o suporte social do estado, liberdade de expressão e de decisão, generosidade da população, corrupção e oportunidades de empregos e desenvolvimento de negócios. O relatório se vale ainda de informações sobre desempenho econômico, analisado pelo PIB per capita, expectativa de vida e desigualdade social.

Países ricos da Europa Ocidental e a América do Norte dominam o topo do ranking. Atrás da Noruega estão Dinamarca, Islândia e Suíças. Os Estados Unidos e o Reino Unido aparecem nas 14ª e 19ª posições, respectivamente. Na lanterna da lista, os países menos felizes são da África e do Oriente Médio. Países em guerra, claramente ficam no final da lista, como a Síria, que ocupa o 152º lugar entre 155 países, seguida da Tanzânia, Burundi e da República Centro-Africana, na última posição. Esse levantamento toma como base as respostas dos mais de 1 mil cidadãos participantes da amostra a uma única pergunta simples e subjetiva: “Imagine uma escada, com degraus numerados de zero na base e dez no topo. O topo da escada representa a melhor vida possível para você e a base da escada representa a pior vida possível para você. Em qual degrau você acredita que está?”

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