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Manifestantes que se reuniram à tarde em frente à Câmara Municipal do Recife e policiais que faziam o isolamento do edifício entraram em confronto no início da noite dessa quarta-feira (21). Houve ônibus incendiado, vidraças e guaritas da Câmara danificadas e depredação pelas ruas do entorno do parque Treze de Maio. Parte dos manifestantes permanecia em frente à Câmara por volta das 20h10. Parte já tinha dispersado. Um grupo utilizava máscaras e táticas semelhantes às do “black bloc”, que prega a destruição de patrimônio e símbolos do capitalismo. O protesto, organizado por militantes que pedem o passe livre e uma CPI do transporte público na cidade, teve a participação de 500 a 600 pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar.

De acordo com a corporação, a confusão começou porque os manifestantes arremessaram pedras e coquetéis molotov contra os policiais, que revidaram com balas de borracha. Estão no local policiais do Batalhão de Choque e do policiamento com motocicletas, além de outros dois batalhões de policiamento da área. Até as 20h10, ninguém havia sido detido e não havia informações sobre feridos, informou a PM.

Segundo a polícia, os manifestantes alegaram estar revoltados porque a presidência da Câmara não aceitou recebê-los. Em carta aberta em sua página no Facebook, líderes do 7º Ato pelo Passe Livre e pela CPI dos Transportes afirmaram que o vereador Vicente André Gomes (PSB), presidente da Câmara, descumpriu o acordo que fez com o grupo para instaurar uma CPI.

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