AS VIAGENS AO EXTERIOR DO PRESIDENTE LULA –

Desculpe o leitor.

Sei que o tema sobre viagens internacionais do presidente da República (incluindo de governantes em geral, congressistas, profissionais liberais etc.) gera polêmica e discordâncias.

Mas, não me contive.

Abordarei o assunto.

Uma análise em tese

O relacionamento e intercambio, que leve ao conhecimento do que está acontecendo no mundo é sempre benéfico.

Especificando aos governos e a classe política é absolutamente indispensável num mundo globalizado com vivemos. Vejam-se os países desenvolvidos, onde os Parlamentos discutem e decidem sobre política externa.

As relações entre países trazem benefícios, como a promoção do comércio, a troca de conhecimento e tecnologia, a cooperação em áreas como segurança e meio ambiente, e o fortalecimento da paz e da estabilidade global. A cooperação econômica pode contribuir para o crescimento econômico, a criação de empregos e a redução da pobreza.

Facilita a troca de experiências para novas políticas públicas.

No âmbito econômico e na formação individual, credencia as empresas e os profissionais, permitindo maior interação com as inovações.

O intercâmbio de estudantes e pesquisadores promove a troca de conhecimentos e experiências entre diferentes culturas.

Cabe observar, que esse processo de relacionamento deve obedecer a critérios.

O primeiro deles, o planejamento para evitar custos excessivos.

O rodizio para que o maior número tenha idêntica oportunidade.

O que se conclui – aqui incluídas as viagens presidenciais no Brasil – é que, sobretudo em relação aos governos e aos Parlamentos, o diálogo entre países pode facilitar a compreensão mútua e a construção de pontes de cooperação.

Um exemplo foi o governo FHC, que totalizou 102 viagens em 407 dias.

Ele assumiu pessoalmente a condução da política externa, dando um maior presença ao Brasil no cenário internacional.

O atual governo segue a mesma linha.

Sem prejuízo de que se busque transparência nos gastos com viagens e permanente de redução de custos, a presença do governante brasileiro nos fóruns globais, garante maior protagonismo global ao Brasil.

Afinal, o brasileiro não pode sofrer do complexo de vira lata, que segundo Nelson Rodrigues, leva a acreditar que o Brasil, sua cultura seu povo e suas realizações são inferiores aos de outras nações.

 

 

 

 

Ney Lopes – jornalista, advogado e ex-deputado federal

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores

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