A confiança do comércio, da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,7 ponto em dezembro, para 79, depois de cair 3,6 pontos no mês anterior.

“A suave alta da confiança em dezembro é insuficiente para reverter a queda do mês anterior, mantendo assim um cenário de curto prazo desfavorável para o setor. A demora na retomada da demanda e as incertezas no ambiente político e econômico impedem a melhora da percepção sobre a situação corrente e geram um sentimento pessimista em relação à tendência futura dos negócios sinalizando dificuldade para o comércio nos próximos meses”, diz Viviane Seda Bittencourt, coordenadora de sondagens do FGV/IBRE.

O resultado positivo foi concentrado em 5 dos 13 segmentos pesquisados e determinado sobretudo pela melhora das expectativas. O Índice de Expectativas subiu 1,2 ponto, acomodando após três quedas consecutivas, alcançando 90,6 pontos. Já o Índice de Situação Atual subiu 0,2 ponto e atingiu 68,3 pontos, ainda em patamar próximo do mínimo histórico.

A melhora das expectativas em dezembro foi determinada pela ligeira recuperação do indicador que mede o grau de otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que subiu 3,1 pontos, chegando a 89,6 pontos.

Já no Índice de Situação Atual, o resultado foi influenciado pelo aumento da satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, que subiu 1,5 ponto alcançando 73,5 pontos.

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