Marielotte Kilian, de 87 anos, e Richard Kilian, de 86, recebem vacina da Pfizer/BioNTech em 19 de janeiro, em Wiesbaden, na Alemanha — Foto: Arne Dedert/Reuters

O futuro chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou na terça-feira (30) que um projeto de lei sobre a obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19 será proposto ao Parlamento antes do fim do ano.

Com essa mudança de posição, o governo espera convencer o máximo de cidadãos a se imunizar antes que a vacinação se torne imperativa.

“Até o Natal, 30 milhões de doses iniciais, secundárias e de reforço serão possíveis”, indica o documento. A chancelaria também lembrou que a terceira injeção do imunizante foi aberta recentemente para várias faixas etárias da população.

Segundo uma pesquisa recente, a obrigatoriedade da vacina é apoiada por 64% dos alemães. Até o momento, 57 milhões de pessoas completaram o esquema vacinal no país, o que corresponde a 68,5% da população.

Na terça-feira, a Corte Constitucional alemã acolheu os pedidos dos governos regionais para reverter a ilegalidade de restrições consideradas radicais no começo da pandemia, como toques de recolher, fechamentos de escolas e limitações de circulação.

Paralelamente, várias regiões alemãs duramente afetadas pela nova onda de Covid-19 cancelaram suas feiras de Natal e proibiram as pessoas não vacinadas de acesso a espaços públicos, como salas de esporte e centros de lazer.

Outras medidas deverão ser discutidas pelo Parlamento a partir de quinta-feira (2), como as restrições de contato a pessoas não vacinadas até mesmo em reuniões e encontros pessoais.

“Está absolutamente claro que as interações precisam diminuir”, afirmou o futuro vice-chanceler, o ecologista Robert Habeck.

Fonte: G1

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