De agosto a setembro de 2021, o estado teve 507 ocorrências. A queda em 2022, portanto, foi de 39%.
No comparativo de janeiro a setembro, a redução ainda foi maior – em torno de 73%. Entre janeiro e setembro de 2021, o estado havia registrado 1.269 incêndios florestais, contra os atuais 330 casos.
Em 2021, uma das justificativas apresentadas pela corporação para a alta 42% nas ocorrências de incêndios em áreas de mata, em relação a 2020, era a estiagem. A vegetação mais seca seria mais propícia ao rápido avanço das chamas.
Em 2022, porém, o estado registrou alto volume de chuvas. Em agosto, a região Oeste registrou volume de precipitações 314% maior que a média histórica, por exemplo.
Segundo o Corpo de Bombeiros, além de prejuízos ambientais, os incêndios florestais colocam vidas de pessoas e animais em risco e provoca danos econômicos.
O Corpo de Bombeiros alertou que em caso de queimadas, como os agricultores que preparam seus terrenos, é importante fazer aceiros – faixas ao longo das cercas onde a vegetação foi completamente eliminada da superfície do solo – para prevenir a passagem do fogo para a área de vegetação. Além disso, é importante observar qual o melhor tempo e horário.
Outra recomendação do CBM é que os terrenos baldios sejam mantidos limpos, sem entulhos. Segundo a corporação, se alguém perceber algum foco de incêndio deve entrar em contato imediato com o Corpo de Bombeiros por meio do telefone 193.