
O “Acordo de Paris”, texto elaborado para se tornar o novo marco jurídico de luta contra o aquecimento global, será “legalmente vinculante” e obrigará todos os países signatários a organizar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra a 1,5ºC. Quando homologado, o documento da 21ª Conferência do Clima (COP21) das Nações Unidas preverá US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação dos efeitos do aquecimento a partir de 2020 e será o primeiro acordo universal da história para a luta contra as mudanças do clima – um marco desde o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997. O documento foi apresentado pelo presidente da COP21, o chanceler francês Laurent Fabius, e não traz surpresas em relação aos últimos rascunhos que vinham sendo discutidos. Ele estabelece “limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais, e manter esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5ºC”. A redução era defendida pelo governo brasileiro.