Permito-me opinar no sentido de que havendo definição de atribuições e boa divisão da carga de trabalho a fusão de Ministérios não compromete o funcionamento da gestão pública. Se assim fosse, com a crescente demanda dos serviços públicos não havia quem diminuísse o peso da estrutura governamental. A fusão do Ministério da Justiça com a Cidadania, nesta parte compreendendo 3 Secretarias com status de Ministério, não deixa de ser uma boa ideia. Já acho que Turismo e Esporte cabiam bem num só Ministério. Não concordo a mistura de atividades-meio com atividades-fim, como é o caso de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Seguridade Social, reunindo Saúde, Previdência e Assistência Social talvez fosse uma boa. Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano também me parece uma boa convivência. Transportes e Comunicações idem. Achei excelente, sobretudo na prioridade ao pacto federativo com autonomia real – e não fictícia – de Estados e Municípios. Sou a favor de um orçamento único (federativo) Sem dúvida. Sobre Temer, ninguém pode negar que ele é preparado e tem coerência partidária. Sempre foi do MDB/PMDB. Esse Bolsa Família é um balaio de gato. Deve ser mantido, mas organizado. Como está é pior do que a antiga emergência.
Alcimar de Almeida Silva, Advogado, Economista, Consultor Fiscal e Tributário