Treinador do Esporte Clube Vila Maria Helena, Diogo Coutinho Chao Villar, 18 anos, clicou em uma selfie a ida do time para Ubaporanga, onde disputariam — e ganhariam — um torneio. A foto é um dos últimos registros de Diogo, um dos quatro mortos no acidente no mesmo coletivo, que caiu de uma ponte, na madrugada de segunda-feira (30).
O sonho de Diogo era treinar seu time de coração, o Vasco da Gama.
Além de Diogo, perderam a vida os atletas:
Outras 29 pessoas ficaram feridas. Na noite de segunda, uma homenagem foi feita para a equipe no campo em que treinavam, na Baixada Fluminense.
Três corpos seriam enterrados nesta terça: o de Diogo, o de Andrei e o de Kailon.
Amigos e familiares estiveram no velório do corpo de Diogo, em uma igreja evangélica em Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na manhã desta terça-feira (31).
Rodrigo Marquiz, tio de Diogo, resume as aspirações do sobrinho.
“Ele não tinha apenas o sonho de ser alguma coisa no futebol. Ele queria que os garotos que ele treinava conquistassem alguma coisa. Sempre levava os meninos para fazer teste. Levou no Duque de Caxias, no Tigres, no Volta Redonda”, contou.
Gustavo Luiz, lateral direito do time, de 13 anos, estava no ônibus e fez questão e se despedir.
“Eu me sinto muito mal pelos meus amigos. Passa muita coisa pela minha cabeça. Eu tive sonhos repetindo o que aconteceu, o momento foi muito triste. Eu perdi amigos, perdi meu treinador. Ele foi bem meu amigo”, disse Gustavo, emocionado.
O pai de Gustavo, o motorista de aplicativo André Luiz Dias de Arouche, elogiou o trabalho de Diogo com as crianças e adolescentes da região.
“Ele era alguém que tinha o sonho de fazer os meninos realizarem os sonhos deles. De fazê-los jogar em um clube. E esses sonhos foram interrompidos”, afirmou.
Alexandre de Souza, conhecido na região como Alexandre Ratinho, é tio de Diogo e conta que este ano ele daria mais um passo rumo à profissionalização como técnico.
“Tínhamos um projeto muito legal aqui no bairro. Aonde ele ia, ele gostava de ser treinador. E a gente ia pegá-lo para seguir realmente essa carreira. No fim do ano passado, ele conseguiu alcançar um objetivo, que foi um título aqui no bairro. E, nesse começo de ano, ele foi para Minas e disse: ‘Nós vamos ganhar esse título’. E eles foram. Nós estamos muito tristes”, disse.
Ratinho conta que, desde cedo, Diogo era uma liderança entre as crianças e adolescentes da região.
“Ele queria seguir ajudando as crianças, que era o que ele fazia. As crianças de 8, 9 anos o chamavam de pai, de paizão”, contou.
O tio conta que Diogo sempre foi apaixonado pelo futebol, e vários membros da família possuem relações com projetos sociais e times amadores.
Como, segundo ele, desde cedo Diogo percebeu que talvez não tivesse tanta habilidade para seguir como jogador, começou a investir na carreira de treinador.
“A gente fica feliz porque ele deixa um legado tão novo, mas com o coração quebrado pela perda da família”, falou o tio.
Fonte: G1
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