SAUDANDO 2022 NA BELA PONTA NEGRA – Flávio Rezende

SAUDANDO 2022 NA BELA PONTA NEGRA –

Acordei como costumeiramente produzindo café e torrada, enviando bom-dia com fotos, interagindo na mídia e curtindo som, programando no âmago de tudo, pinote tradicional em Ponta Negra para agradecimentos no templo do Morro do Careca, usufruto do banho de mar redentor e sentada para escrevinhar o que pela minha cachola rola.

E rola gratidão pelo que passou, levando em conta que a passagem do ano serve como marco para prestação de contas no modo gratidão – o fiz ontem na tradicional passagem de ano em casa com Deinha, Mel e os pets, sentei, agradeci por estar vivo, ativo, pelos meus, lamentei os que partiram e há pouco, na caminhada pela praia, complementei agradecimentos saldando com a divindade tudo que rolou, saudando o que virá, pedindo obviamente como pedintes contumazes que somos, as coisas boas que, pela lei da repercussão geral também beneficiam quem está no entorno.

Apesar dos pesares o ano que deu tchau considero legal, sobrevivi, viajei, meu filho está bem num concurso, Mel ganhou vários prêmios, engatilhei um livro de fotos, Deinha está legal, meus irmãos na ativa, só lamentando atrasos e retrocessos incríveis em nosso País, mergulhado que está numa espécie de idade média, acossado por loucuras inimagináveis e governado por um ser que não tem amor pela espécie, muito pelo contrário, sempre que pode deixa claro um lado profundamente obscuro, retrógrado, até demoníaco – diria, incrivelmente ainda com apoio de alguns, que por receio do outro lado, preferem o pântano, por causa do lamaçal oposto.

Me perdoem os que discordam, sem problemas, como ser pensante e escritor/jornalista, não tenho como deixar de citar este momento tão triste de nossa história.

Ademais é seguir, tirar muitas fotos, amar, procurar compreender, até conviver nestes espaços difíceis, ser feliz.
Só um ser atuante, participante, que busca a compreensão de tudo, amorosamente, pode contribuir para uma sociedade menos desumana e para um planeta saudável.

É o que me norteará mais uma vez em 22.

A oração mais profunda do indiano pede que a mente seja devidamente clareada para o ser seguir pelos caminhos da luz e do bem.

Agradeci pelo que foi e pedi essa claridade.

Não desejo ser injusto e nem estar do lado errado.

Quero acertar, ser do bem, estar do lado certo das coisas, jamais um problema, não almejo ser solução, apenas uma pessoa feliz e justa, que cause bons sentimentos com quem e onde estiver.

Luzzzzzz

Flávio Rezende, primeiro dia, primeiro mês, ano 22

 

 

 

 

 

Flávio Rezende – jornalista

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores
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