O petróleo foi identificado no bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, em um poço exploratório localizado a 108 quilômetros da costa de Campos dos Goytacazes (RJ), em uma área com 734 metros de profundidade.
Segundo a estatal, a perfuração já foi concluída e os primeiros testes — que envolveram análises elétricas, indícios de gás e coleta de fluidos — confirmaram a presença de óleo.
Agora, o material será enviado para análise em laboratório, etapa que permitirá avaliar a qualidade do reservatório e estimar o potencial de produção da área.
O bloco Sudoeste de Tartaruga Verde foi adquirido pela Petrobras em 2018, durante a 5ª Rodada de Partilha de Produção, com a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora do contrato. A Petrobras opera o bloco com 100% de participação.
A Bacia de Campos é uma área marítima entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo que abriga alguns dos principais campos de petróleo do país. Por décadas, foi uma região estratégica para a Petrobras, responsável por uma parcela significativa da produção nacional.
Mesmo com o avanço do pré-sal, a região segue como um polo relevante para exploração e desenvolvimento de novos poços.
A descoberta anterior da estatal ocorreu no pré-sal da Bacia de Santos, em maio deste ano.
O poço fica no bloco Aram, a 248 quilômetros da cidade de Santos (SP), em uma área com 1.952 metros de profundidade. Foi a segunda descoberta de petróleo de alta qualidade no mesmo bloco da Bacia de Santos somente este ano.
O avanço na Margem Equatorial marca o capítulo mais recente e relevante da exploração de petróleo pela Petrobras.
Em outubro, a companhia recebeu do Ibama a licença para perfurar um poço exploratório em águas profundas na região da Foz do Amazonas, apontada como uma das novas fronteiras de petróleo e gás do país.
Segundo o Ibama, a licença foi emitida após uma série de melhorias no projeto da Petrobras. A empresa afirma ter comprovado a “robustez de toda a estrutura de proteção ambiental” que será utilizada na perfuração.
A Petrobras também ressaltou que novas fronteiras de exploração são essenciais para “garantir a segurança energética do país e os recursos necessários para uma transição energética justa”.
O bloco FZA-M-059 está localizado a cerca de 500 km da foz do Rio Amazonas e 175 km da costa, em uma área de mar aberto. A perfuração deve começar de imediato e tem previsão de durar cinco meses.
A expectativa é que a área possa se tornar um “novo pré-sal”, com reservas capazes de sustentar a produção de 1,1 milhão de barris por dia — volume superior ao dos dois maiores campos atuais. Tupi produz cerca de 1 milhão de barris por dia e Búzios, 800 mil.
No entanto, o projeto enfrenta críticas de ativistas por envolver riscos ambientais em uma região sensível e pouco estudada e pela possível ameaça às comunidades que dependem da pesca.
Antes da aprovação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em diferentes ocasiões, que a exploração na região será feita com responsabilidade e que o Brasil não está preparado para abrir mão dos combustíveis fósseis, assim como nenhum outro país no mundo.
Fonte: G1RN
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