O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a consultoria americana de gestão de empresas Alvarez & Marsal revele serviços prestados e valores pagos ao ex-juiz federal Sergio Moro (Podemos), pré-candidato a presidente da República. Cabe recurso.
Moro foi contratado em outubro do ano passado pela Alvarez & Marsal após pedir demissão, em abril, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em outubro deste ano, ele deixou a empresa para se lançar pré-candidato.
A Alvarez & Marsal é o escritório que atuou como administrador judicial da Odebrecht, empreiteira investigada pela Lava Jato.
A determinação de Dantas atende a pedido feito pelo subprocurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado.
O subprocurador quer a “apuração de prejuízos ocasionados aos cofres públicos pelas operações supostamente ilegais dos membros da Lava Jato de Curitiba e do ex-Juiz Sergio Moro, mediante práticas ilegítimas de revolving door, afetando a empresa Odebrecht S.A., e lawfare, conduzido contra pessoas investigadas nas operações efetivadas no âmbito da chamada Operação Lava Jato. (…)”.
Furtado disse que, nesse cenário, é necessário obter mais informações, diante de “possíveis conflitos de interesse, favorecimentos, manipulação e troca de favores entre agentes públicos e organizações privadas”. Moro nega qualquer conflito de interesse (saiba mais abaixo).
Dantas entendeu ser necessário “colher maiores informações acerca dessas questões para subsidiar a decisão de mérito a ser proferida”. Por isso determinou:
O ex-juiz federal Sergio Moro usou as redes sociais para se pronunciar sobre a decisão de Dantas. Moro disse que não atuou em casos de conflito de interesses enquanto esteve na Alvarez & Marsal e repudiou as acusações feitas pelo subprocurador-geral Lucas Furtado.
“Trabalhei 23 anos na carreira pública. Lutei contra a corrupção neste país como ninguém jamais havia feito. Deixei o serviço público e trabalhei honestamente no setor privado para sustentar minha família. Nunca paguei ou recebi propina, fiz rachadinha ou comprei mansões”, escreveu Moro.
“Não enriqueci no setor público e nem no privado. Não atuei em casos de conflito de interesses. Repudio as insinuações levianas do Procurador do TCU a meu respeito e lamento que o órgão seja utilizado dessa forma”, completou.
Fonte: G1
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