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Manifestações defendem os direitos das mulheres em diversos países

A ‘Marcha das Mulheres’ reúne, neste sábado (21), manifestantes em diversos países protestando em prol dos direitos das mulheres. Finlândia, Itália, Holanda, França, República Tcheca e África do Sul estão entre os países que já registraram manifestações.

As mulheres protestam contra os posicionamentos sexistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e também para pedir mais respeito às mulheres, aos imigrantes, aos muçulmanos, aos deficientes físicos.

Trump foi criticado durante a campanha por fazer comentários machistas e também por ter chamado a Miss Universo Alícia Machado de gorda, em 1996 e por aparecer em um vídeo, de 2005, se gabando de poder conseguir as mulheres que quisesse por ser famoso.

A manifestação espera reunir 200 mil pessoas em Washington e avançar dois quilômetros pelo National Mall. “A Marcha das Mulheres enviará uma mensagem clara ao mundo e ao nosso novo governo dos Estados Unidos em seu primeiro dia no cargo de que os direitos das mulheres são direitos humanos”, disseram os organizadores.

Tudo surgiu com uma ideia de uma desconhecida advogada aposentada do Havaí, Teresa Shook, que cresceu como uma bola de neve nas redes sociais. “E se as mulheres marchassem em massa em Washington durante a posse?”, perguntou. Quando foi dormir, tinha 40 curtidas” Quando acordou, mais de 10 mil, e a convocação seguiu crescendo.

Cerca de 225 mil pessoas confirmaram sua participação na página do Facebook da marcha, e outras 250 mil disseram estar interessadas no evento.

Uma longa lista de oradores, entre os quais figuram o cineasta Michael Moore, a atriz Scarlett Johansson e a lendária defensora dos direitos civis Angela Davis, esquentará os ânimos dos manifestantes antes do início da marcha.

As cantoras Cher e Katy Perry e a atriz Julianne Moore também anunciaram sua participação.

Esta é a primeira vez em 40 anos que um presidente recém eleito tem uma popularidade tão baixa, de apenas 37%, segundo uma pesquisa da CBS News. A derrota inesperada no dia 8 de novembro de Hillary, que esperava se tornar a primeira presidente dos Estados Unidos, foi um grande golpe para muitas mulheres.

O grande protesto é apoiado por dezenas de ONGs com valores totalmente contrários aos do presidente republicano de 70 anos. É uma mistura diversa de defensores dos direitos civis, imigrantes, muçulmanos, militantes do meio ambiente, pró-aborto, pró-métodos contraceptivos, das drogas leves, feministas, pacifistas, homossexuais, indígenas.

É apoiada oficialmente pela Anistia Internacional e pela Planned Parenthood, a maior rede de planejamento familiar do país, da qual os republicanos do Congresso querem tirar o financiamento.

Também estarão presentes representantes do movimento Black Lives Matter, uma associação especializada na denúncia de abusos policiais contra os negros.

Trezentas “marchas irmãs” serão realizadas em outras grandes cidades do país, como Nova York, Boston, Los Angeles e Seattle, assim como no exterior.

Ponto de Vista

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