CRISE DIPLOMÁTICA – Finalmente, após um ano sem nenhum embaixador israelense no Brasil, a nomeação do novo diplomata a ser enviado a Brasilia foi divulgada e novamente está ameaçada, por mais uma escolha controversa do primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu. Pois, como todos nós sabemos, atravessamos uma crise diplomática na relação entre os dois países, desde a tentativa de enviar a Brasilia um dos lideres dos colonos judeus nos territórios ocupados por Israel. Agora, Neatanyahu optou por um empresário e ativista politico, que da mesma forma, desagradou ao governo brasileiro. Israel ainda não pediu ao Brasil a confirmação de autorização formal do governo brasileiro. Mas, como o assunto foi vazado pela imprensa israelense, que por sinal viu também com estranheza a indicação de alguém sem a devida experiência diplomática, a nomeação tem de fato o potencial de criar novo embaraço nas relações entre os dois países. Inclusive, o novo indicado foi recentemente proibido pela justiça local de exercer funções públicas, depois de ter sido condenado por fraude e falso testemunho, ao omitir que  era membro do partido de Neatanyahu,o Likud, na época em que foi presidente do Conselho de Administração dos Correios, e diretor geral da prefeitura de uma cidade situada no sul de Israel. Após finalmente admitir a infração, ele fez em 2012 um acordo judicial, onde ficou proibido de ter cargos no estado por três anos, prazo que expirou em junho de 2015. A escolha de mais um nome controvertido pode complicar os esforços de deixar para traz o mal estar causado pela indicação anterior. Que irritou o governo brasileiro, não apenas pelo pela ligação daquele indicado com o movimento dos colonos na Cisjordânia, mas principalmente, pela forma como foi divulgada, em rede social, sem consulta prévia ao Itamaraty, quebrando assim uma tradição diplomática. Também foi divulgada aqui em Israel a noticia de que Neatanyahu pediu para se encontrar com Michel Temer em Nova York, à margem da recente Assembleia Geral da ONU, o que não foi possível, devido a inadequação das agendas. O objetivo do encontro era virar a página, agora que o Brasil tem um governo considerado mais amigável a Israel, diferentemente do que ocorreu no governo de Dilma Roussef. Também foi essa impressão que teve um grupo judaico americano, que se encontrou recentemente com o ministro José Serra.Um dos presente à reunião, confirmou o incômodo no Itamaraty pelo novo nome escolhido por Israel. Serra declarou num jornal brasileiro que espera uma nova fase na relação entre os dois países, e que o Brasil envidará esforços para ajudar no processo de negociação entre israelense se palestinos. mantendo a politica de apoio à ideia de se criar dois estados independentes na região.

Ponto de Vista

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