O Índice Bovespa teve ontem uma sessão de realização de lucros, favorecida pela percepção de um cenário externo mais negativo para os mercados emergentes e pela manutenção da cautela com a política doméstica. O petróleo em queda expressiva e as bolsas de Nova Iorque em terreno levemente negativo contribuíram para a baixa de 0,73% do índice, que terminou o pregão aos 76.054,71 pontos. Apesar da desvalorização do dia, a variação acumulada nesta primeira semana de outubro somou 2,37%, desempenho considerado bastante satisfatório. Profissionais do mercado afirmam que a queda foi uma continuação da realização de lucros iniciada na quinta-feira, quando o indicador anulou as altas expressivas do intraday e acabou por fechar praticamente estável. Essa visão indica que a cautela diante do cenário político incerto ainda não se dissipou, mesmo com a menor movimentação em Brasília.
O volume de negócios se reduziu em relação aos últimos dias e somou R$ 7,9 bilhões. Lá fora, um dos principais vetores da queda do Ibovespa foi o petróleo. Os contratos futuros da commodity fecharam em fortes perdas refletindo o temor do possível impacto que a tempestade tropical Nate pode causar na atividade de refino no Golfo do México. As ações da Petrobras tiveram perdas de 1,21% (ON) e de 1,32% (PN). Ainda assim, terminaram a semana com ganhos expressivos, de 3,73% e 2,55%, respectivamente. Boa parte dessa alta está relacionada à euforia da terça-feira, quando o mercado leu nas palavras do ministro das Minas e Energia (MME), Fernando Coelho Filho, a possibilidade da privatização da Petrobras.
Também estiveram entre as principais quedas do dia as ações do setor siderúrgico. Os papéis reagiram à notícia de que a União Europeia decidiu impor tarifas antidumping ao aço laminado a quente do Brasil, Irã, Rússia e Ucrânia, devido a uma queixa de prática de preços demasiadamente baixos. Com isso, Gerdau PN e CSN ON caíram 2,89% e 2,66%, respectivamente. Já a alta do dólar, que se estendeu por todo o dia, colocou as ações das empresas exportadoras na contramão do mercado. Com as receitas beneficiadas pela valorização da moeda americana, estiveram entre as maiores altas do Ibovespa Fibria ON (+4,40%), Braskem PNA (+3,11%), Suzano PNA (+3,08%) e Klabin unit (+2,05%).
DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,3730 DÓLAR TURISMO: R$ 5,5580 EURO: R$ 6,259 LIBRA: R$ 7,1290 PESO…
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