O QUE É O TFFF: O fundo é um mecanismo financeiro proposto pelo Brasil que usa um modelo de investimento de renda fixa para gerar recursos destinados à conservação de florestas tropicais. Não se tratam de doações. O lucro das aplicações será usado para remunerar países que mantêm suas florestas em pé, com prioridade para nações como Brasil, Indonésia e Congo.
Além da Noruega, o fundo já reúne compromissos de Brasil (US$ 1 bi), Noruega (US$ 3 bi), Indonésia (US$ 1 bi) e França (US$ 500 mi). A Alemanha sinalizou apoio ao fundo, mas ainda não anunciou o valor que deve ser divulgado na sexta-feira (7), segundo dia da Cúpula de Líderes em Belém.
Também estão previstas contribuições de Portugal e Holanda, em valores menores que serão voltados à operação do fundo, que será administrado pelo Banco Mundial.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou que o TFF já atingiu metade da meta de aportes prevista para o primeiro ano. “Tanto recursos públicos quanto privados terão o seu dinheiro de volta, e o mais importante, o seu dinheiro de ida também para a proteção das florestas”, disse.
O TFFF é considerado estratégico para o Brasil e para a COP30 porque se tornou uma das principais vitrines diplomáticas do país na conferência. Apesar disso, o fundo não será um dos temas da COP30, ele é uma iniciativa paralela.
O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) pode ser resumido nos seguintes pontos:
O primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, declarou que a interrupção do desmatamento é essencial para reduzir os impactos das mudanças climáticas e conter a perda de biodiversidade.
“Não temos tempo a perder se quisermos salvar as florestas tropicais do mundo. O novo TFFF pode oferecer financiamento estável e de longo prazo aos países relevantes. É fundamental que a Noruega apoie essa iniciativa”, afirmou.
Por sua vez, o ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega, Andreas Bjelland Eriksen, afirmou que o país pretende investir os US$ 3 bilhões ao longo de dez anos, desde que algumas condições sejam atendidas entre elas, que a contribuição norueguesa não ultrapasse 20% do total do fundo e que o mecanismo alcance US$ 10 bilhões em aportes. Ele destacou que a Noruega segue apoiando doações, como as feitas ao Fundo Amazônia, mas vê também na participação privada um instrumento importante de financiamento ambiental.
Segundo a Reuters, o chanceler alemão Friedrich Merz, que participa da cúpula em Belém, considera a proposta “muito interessante” e deve discutir o tema diretamente com o presidente Lula.
O fundo, apresentado pelo governo brasileiro em abril e lançado oficialmente agora, busca criar uma estrutura permanente de financiamento para florestas tropicais, tratando sua preservação como um ativo global e não apenas uma responsabilidade dos países que as abrigam.
A Noruega é historicamente um dos principais financiadores de políticas ambientais internacionais. O país já foi o maior doador do Fundo Amazônia, que apoia projetos de combate ao desmatamento e conservação no Brasil.
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