Muitos livros que contestam o cristianismo foram editados ao longo do tempo. Aqueles que chegam a lê-los, os aceitam mais pela contestação do que pela explicação. Raríssimas são as igrejas, na história da religião e dos povos, que não viveram situações condenáveis e questionáveis no passado. Isso porque as religiões são conduzidas pela falibilidade das pessoas, dos seus sacerdotes e ministros em circunstâncias e fases difíceis da civilização. Condenar Jesus Cristo ou qualquer credo cristão, distorcendo a história, é sectarismo. O cristianismo é evolução, sedimentação, fé, expectativa, embasadas em postulados sólidos imunes às narrativas tangenciais, exóticas e esotéricas de autores que objetivam apenas o lucro financeiro imediato por haver lambuzado o símbolo, enlameado a História Sagrada, através de uma orquestrada imbecilidade determinada de protesto.
Esses escritores, autodenominados “fenômenos de mercado”, mestres em controvérsias, em vender livros e semear dúvidas sempre acharão editoras que aceitam suas idéias bem tramadas, desde que causem espanto ou até virem filme. O negócio é questionar. Ousar. O que vale é a quantidade comercializada e o sucesso – e não a verdade. O conteúdo da publicação conta menos que o grau de exposição na mídia. É oportuno parodiar as bem-aventuranças: bem-aventurados os ruidosos deste mundo porque deles é o reino do caos. Não me surpreendo que o Maligno esteja por trás disso. Ele tentou três vezes a Jesus, sem resultado, avalie escritores do mundo cão!
Nas leituras habituais das Sagradas Escrituras, li, em Provérbios 6.12-15, que “o homem iníquo tem a boca pervertida. Aquele que todo o tempo maquina o mal e anda semeando contendas e pensamentos perversos, a sua destruição virá repentinamente e subitamente será quebrantado, sem que haja cura”. Assemelham-se, também, aos vendilhões que foram expulsos do templo por Jesus. Hoje, esses beletristas comercializam a descrença, vilipendiam a doutrina cristã, arrecadando dólares dos incautos, que “não vigiam, nem oram” para não caírem no conto do vigário dos modernos fariseus.
“Posso todas as coisas em Cristo quem e fortalece”, está na epístola do apóstolo Paulo aos filipenses 4.13. Em sendo assim, torna-se imperativa a necessidade de os teólogos de todas as igrejas, religiões e credos, se manifestarem na defesa de Jesus publicamente. Até porque é a Bíblia de todos nós que está sendo difamada pelos ilusionistas da palavra, os feiticeiros da ambigüidade, os farsantes da historiografia cristã e os ficcionistas da verdade universal. Abro o meu espaço jornalístico e o meu site na internet, para que, com mais propriedade e cultura teológica, os irmãos cristãos se expressem e contestem os corvos de belas penas da literatura mundial, os honrados vilões e assaltantes da fé na defesa do Senhor, para não sermos julgados pelo crime de omissão.
Valério Mesquita – Escritor – Mesquita.valerio@gmail.com
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