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Comidas típicas e memórias: empreendedora mantém tradição junina há mais de 25 anos na Grande Natal

Comidas juninas são feitas por Edilma — Foto: Cedida

Canjica, pamonha, milho cozido e milho assado. Esses são os carros-chefes da empresa Gosto do Milho, que também oferece mungunzá, arroz doce, bolos e outras comidas típicas do São João.

A produção é comandada por Edilma Graciano, empreendedora que há mais de 25 anos trabalha com a venda de produtos tradicionais no período junino.

A história começou ainda na infância, quando Edilma vendia milho com os pais. Mais tarde, aprendeu com a sogra a preparar os pratos que hoje fazem sucesso entre os clientes.

“Ela me ensinou com muito carinho, e até hoje sigo com esse mesmo cuidado e amor em cada receita. Sempre que preparo uma canjica, sinto como se ela estivesse presente”, diz Edilma.

 

À frente do negócio, a empreendedora comanda a produção de canjica, pamonha, milho cozido e assado, mungunzá, arroz doce e bolos. Os produtos são oferecidos em dois pontos fixos, nos bairros de Cajupiranga e Satélite, e também no iFood.

Durante muitos anos, a empresa funcionou o ano todo. Mas foi no mês de junho que Edilma percebeu a força que seu trabalho tinha.

“É nesse período que concentramos todos os nossos esforços. O São João representa uma parte significativa da nossa renda, mas também é um tempo de memória, de emoção, de reconexão com a história da minha família”, afirma.

 

A produção começa a ser montada logo após o Dia das Mães. Maio é o mês de preparar o terreno e junho, de colher os frutos. A procura começa cedo, e os clientes, antigos e novos, voltam sempre com um sorriso e uma lembrança na ponta da língua.

“Nossos carros-chefes são a canjica e a pamonha. O milho, sempre verdinho e saboroso, também faz sucesso. O feedback positivo dos clientes é o que nos motiva a seguir, mesmo com o cansaço do trabalho intenso”, conta.

Além das vendas no balcão, o Gosto do Milho também aceita encomendas por WhatsApp e atende festas de empresas e arraiás particulares. Mais do que uma empresa de comidas típicas, o negócio se tornou um ponto de afeto.

“É um cansaço que vale a pena, porque tem sentido. Cada receita carrega uma história. É com orgulho que digo que conseguimos manter nossas raízes vivas e, ao mesmo tempo, garantir o sustento da nossa família com dignidade”, completa.

Fonte: G1RN
Ponto de Vista

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