La cantautor estadounidense Patti Smith canta "A Hard Rain's A-Gonna Fall", de Bob Dylan, durante la ceremonia de entrega de los premios Nobel en Estocolmo, el s·bado 10 de diciembre del 2016. Smith tuvo que tratar dos veces antes de que le saliera bien el tema. Dylan fue el ganador de este aÒo del premio Nobel de Literatura pero no asistiÛ a la ceremonia porque dijo que tenÌa otros compromisos. (Jonas Ekstromer/TT News Agency via AP)
Desde o início da década de 1960, quando surgiu para revolucionar não só a música folk e o rock como a própria cultura ocidental, que o poeta e compositor Bob Dylan jamais faz o que poderia dele se esperar. Seja em seu trabalho, seja na maneira com que lida com o sucesso, Dylan sempre surpreendeu ao público, jamais se submetendo aos exageros da indústria, comportando-se como um cantor e poeta, focado em seu trabalho de traduzir o mundo em canções – e, mesmo passados quase 60 anos, ao vencer o Prêmio Nobel de Literatura, em 2016, sua postura não seria diferente.
Sempre, porém, que Dylan frustrou certa expectativa sobre como poderia ou deveria se comportar, o fez com elegância, talento e surpreendente força – e, nesse caso, tal máxima mais uma vez se cumpriu. Avesso aos holofotes do sucesso, Dylan avisou recentemente que provavelmente não poderia se fazer presente na cerimônia de entrega do Nobel. E assim o fez: sua ausência, no entanto, foi magistralmente preenchida pela poeta e lenda do punk Patti Smith.
Admiradora confessa da obra de Dylan, uma emocionada Patti Smith defendeu a icônica canção “A Hard Rain’s A-Gonna Fall”, composta por Dylan em 1962. Com seus longos e lisos cabelos grisalhos moldando seu rosto, Patti representou o maior compositor americano vivo com força e beleza, permitindo inclusive que sua emoção também se derramasse em tributo: no segundo verso da canção, Patti perdeu o fio da meada e, visivelmente tomada por todo significado daquela apresentação, interrompeu a execução, explicando-se com somente uma simples frase, e um comovente sorriso.
Não poderia haver melhor tributo e representação. No discurso que enviou como agradecimento ao prêmio (que pode ser lido aqui na íntegra, em inglês) Dylan posicionou-se com a grandiosa humildade que, paradoxalmente, lhe é peculiar. Lembrou de seus diversos heróis literários, de Shakespeare – que também questionava-se sobre se seus textos, escritos para o palco, seriam literatura – e terminou dizendo que jamais perguntou-se, em toda sua vida, sobre se seriam literatura sua canções, por estar sempre preocupado com aspectos mundanos de seu trabalho.
Fonte: Hypeness.com
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