ARTIGO: Ana Luíza Rabelo

INFLUÊNCIAS –

É interessante pensar como as pessoas em geral nos afetam. Algumas nos deixam felizes ou chateadas; outras nos deixam cansadas ou energizadas; umas nos dão esperanças enquanto outras tiram de nós até os menores sonhos e desejos.

Num mundo onde nada é linear, nada se perde e tudo, absolutamente tudo, se transforma, cada ser humano muda muito ou pouco, de acordo com as interações sociais as quais está exposto.

Costumamos nos preocupar, nos atrevemos a julgar e bisbilhotar as atitudes e, ouso dizer, as intenções do outro. Nem sempre para auxiliar ou construir. E isso me embaraça profundamente. Se pensarmos que cada um tem uma história, uma cruz e uma estrada, chegaremos à conclusão lógica de que nós também carregamos uma bagagem pessoal, que está sendo observada minuciosamente por mentes, que têm tanta ocupação quanto a nossa, mas que preferem ver “um cisco no olho alheio do que o tijolo que há em seu próprio olho”.

Aquele que age pensando apenas no que os olhos e línguas de fora vão ver nunca se permite ser quem verdadeiramente é. Aquele que passa a vida “vigiando” o próximo nunca resolverá os próprios problemas. As energias emanadas por esse tipo de pessoa não atraem para si a positividade que o universo reserva para cada um de nós e, como nada se perde, essa positividade pode transformar-se em outros tipos de vibrações, talvez não tão especiais quanto a que gostaríamos de receber.

Todo dia recebemos uma nova chance, de ser quem somos, de respeitar o que o irmão é e de sermos felizes, como é direito de cada um. Tudo depende daquilo que se semeia. É fato notório que o plantio é livre, a colheita, porém, é compulsória, não podemos negá-la, ou simplesmente deixar para lá… Ela continuará esperando para ser juntada, mais cedo ou mais tarde.

Toda boa ação traz luz ao caminho de quem as faz, e ser uma boa influência, trabalhar a positividade, deixar de reclamar e dar o máximo de si, de amor e compreensão são degraus importantíssimos na escala evolutiva.

Se não se tiver nada mais que uma palavra de conforto, um gesto de esperança, alegria e desprendimento, você terá amigos por toda a vida. Rabugice e mau humor não fazem ninguém feliz, não trazem companhia e, literalmente, fazem muito mal à saúde.

Cuide de si, cuide do próximo, cuide do mundo. Espalhe felicidade e bons fluidos por onde passar. Assim como as flores que perfumam e embelezam sem pedir nada em troca, devemos ser nós humanos, e sempre estaremos cercados de beija-flores.

Ana Luíza Rabelo Spencer, advogada (rabelospencer@ymail.com)

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

 

Ponto de Vista

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