VONTADE –
Cresci ouvindo minha mãe dizendo:
– Vontade é coisa que dá e passa!
Queria um corte de cabelo novo, queria comer alguma coisa diferente que não conseguia explicar o que era, queria viajar…
Muitas vezes a vontade passava. Realmente passava…
Algumas vezes era atendida e me arrependia amargamente, como da vez que cortei o cabelo estilo Chitãozinho e Xororó e parecia ter um ninho de pardais sobre a cabeça. Ou quando quis um sapato que só tinha um número menor que o meu e comprei, sentindo que meu pé tinha dois ou três centímetros a mais do que o permitido e fiquei tendo calos por semanas (mas, não dei o braço a torcer: usei ele todos os dias!).
Algumas vezes era atendida e vinha uma alegria imensa no coração. Uma caixa de barras de torrone que ganhei de papai e que sentia que era um luxo comer uma a cada dia.
As vontades continuam a aparecer. Da mesma forma que antes, algumas passam, outras são atendidas e arrependidas e outras me trazem alegria.
Engraçado que mudou aquilo que me alegra mais. Hoje, um bom livro, uma boa série, uma boa conversa e um bom café são tão preciosos que não consigo expressar.
As vontades são de presenças e não de pertenças.
Talvez isso seja amadurecer…
Bárbara Seabra – Cirurgiã-dentista, autora de “O diário de uma gordinha” e Escritora
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