Os brasileiros inovaram, mesmo contrariando a decisão da FIFA, cantando por inteiro o hino nacional.
O Hino Nacional, a música do compositor Francisco Manuel da Silva (1795-1865), está na alma coletiva há quase três séculos. É marca da identidade do país, mobiliza a consciência popular. Todo hino tem transcendência afetiva, emocional. É assim a letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927), que só tornou-se definitiva e oficializada no bicentenário da independência por ato do paraibano Epitácio Pessoa.
Considero o hino mais bonito do mundo. Primeiro porque é nosso, depois, porque é realmente bonito. É certo que a letra tem conteúdo romântico e forma parnasiana, palavras desusadas de desconhecido significado para o povão. Mas a importância de um hino não é a de ser compreendido, mas de ser sentido. Criança, eu cantava a expressão mais garrida dizendo Margarida. Muito depois, entendi o significado de elegante, animada, bonita. É um hino, diferente de muitos outros, alegre, sem guerra, sangue, ódio. Sugere que a nossa bandeira, representando a nação, seja o símbolo do amor.
A composição musical, sua bela melodia deu nascimento à Grande Fantasia Triunfal composta pelo então maior dos pianistas norte-americanos Louis Moreau Gottchalk (1829-1869). Até hoje é êxito inclusive com apresentação na TV. Cantores populares inovam o nosso hino e muitos compositores fazem arranjos que encantam. Tem razão Veríssimo de Melo quando afirma que “a música não envelhece, o que envelhece é o arranjo”.
A música do Hino Nacional Brasileiro estará ainda mais jovem quando completar trezentos anos.
Baseado no poema “Ode à alegria”, de Shiller, Beethoven, compôs, em 1823, o 4º movimento da sua divina Nona Sinfonia. É uma conclamação aos ideais de liberdade, solidariedade e paz na terra. Declara que “todos os homens se irmanam”, conclamando: “amigos, mudemos de tom”. Esse apelo ao futuro humanamente feliz foi adotado como o hino oficial da União Europeia, seus 28 países. Já os outros 22 países da Europa passaram a adotar o hino como seu. Isso não invalida nem substitui os hinos nacionais.
A composição é tão perfeita que imagino, sonho e desejo, que a ONU adote a composição de Shiller e Beethoven como o Hino da Humanidade.
Diógenes da Cunha Lima – Advogado, Professor, Poeta, Escritor, Presidente da Academia Norte-riograndense de Letras diogenes@dcl.adv.br
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