O ex-presidente Donald Trump se declarou inocente em uma ação federal que o acusa de tentar reverter sua derrota nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2020, nesta quinta-feira (5).
O candidato republicano não compareceu a audiência, mas seus advogados entraram com recurso em seu nome questionando como o caso deve prosseguir após decisão da Suprema Corte que dá ampla imunidade contra processos criminais a ex-presidentes.
O procurador especial Jack Smith, responsável pela acusação contra Trump, retirou alegações que a Suprema Corte considerou que não poderiam permanecer como parte do caso e argumenta que todas as restantes não são cobertas pela decisão de imunidade e podem prosseguir para julgamento.
Os advogados do ex-presidente querem que o juiz comece a avaliar o impacto da decisão de imunidade em dezembro, após a eleição. Trump argumenta que a acusação, bem como outros processos judiciais contra ele, são tentativas politicamente motivadas de minar sua campanha presidencial.
O caso já foi adiado por meses enquanto Trump buscava sua reivindicação de imunidade e é praticamente certo que não irá a julgamento antes das eleições de novembro, quando o republicano enfrenta a vice-presidente Kamala Harris nas urnas.
Há um ano, o aliado de Donald Trump e ex-observador eleitoral republicano, Scott Hall, se declarou culpado de conspirar para interferir nas eleições no estado da Geórgia como parte das tentativas do ex-presidente dos EUA de reverter sua derrota em 2020.
Trump, que enfrenta acusações criminais em quatro casos, incluindo este, negou qualquer irregularidade e disse que a acusação faz parte de uma caça às bruxas política.
Hall fez um acordo com a promotoria e é, até agora, o único dos 19 réus acusados no processo a se declarar culpado. Ele recebeu cinco acusações por conspiração para cometer interferência intencional no desempenho de funções eleitorais.
O acordo de confissão prevê que Hall seja condenado a cinco anos de liberdade condicional e pague uma multa de US$ 5.000, disse um promotor na audiência, que aconteceu pela internet. Ele também será obrigado a testemunhar contra outros réus no caso.
Hall, um fiador da Geórgia, inicialmente enfrentou acusações de extorsão, bem como de conspiração para cometer fraude eleitoral e crimes informáticos. Ele foi acusado de participar de uma violação ilegal de equipamento de votação na zona rural de Coffee County, no sudeste do estado, em janeiro de 2021.
O ex-advogado de Trump, Sidney Powell, também é acusado de participar da violação e se declarou inocente.
Após a derrota para Joe Biden nas eleições de 2020, Trump tentou reverter o resultado em estados onde ele havia perdido.
Nos EUA, as eleições são indiretas: os eleitores, na verdade, votam em delegados que vão representar cada estado em um colégio eleitoral –são esses delegados que escolhem o presidente. Cada estado tem um número específico de delegados e regras próprias para definir quem serão os delegados.
Na Geórgia, a regra é que todos os delegados do estado serão do candidato à presidência que tiver mais votos –mesmo se for por uma pequena maioria. Foi isso o que acontecem em 2020: Biden ganhou por pouco de Trump no estado.
Por isso, esse foi um dos estados onde Trump e seus aliados se concentraram para tentar reverter os resultados.
Fonte: G1
DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,2970 DÓLAR TURISMO: R$ 5,5030 EURO: R$ 6,1830 LIBRA: R$ 7,0830 PESO…
O Rodoanel foi liberado após um acidente envolvendo cinco carretas na manhã desta quinta-feira (4) provocar o bloqueio…
A prova discursiva da segunda edição do Concurso Nacional Unificado, aplicada neste domingo (7), é uma…
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil variou 0,1% no terceiro trimestre de 2025, informou o…
Pacientes da Maternidade Escola Januário Cicco, ligada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte,…
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu, nesta quinta-feira (4), a 6ª plenária…
This website uses cookies.