TRIBUTO AO CASAMENTO – Ana Luíza Rabelo

TRIBUTO AO CASAMENTO –

Todos os dias, as pessoas casam, celebram bodas (sejam de ouro, prata ou algodão). Todos os dias, pessoas sonham em unir-se por toda uma vida. Juntas, elas são melhores, são mais felizes, são capazes de fazer outras pessoas felizes, de fazer outras pessoas.

Muito falamos sobre índices de união e desunião, sobre compatibilidades, sobre probabilidades, mas casamento é mais que tudo isso junto. É unir esperanças, é aliançar esforços em prol de toda uma vida.

Casamento é dividir as contas e amar fazer isso. É dividir os planos e sonhar com suas realizações. É dividir os choros, multiplicar as alegrias, é transformar duas vidas em um único objetivo comum.

Também faz parte a decepção, um pouco de aborrecimento, mas tudo é superado pelo amor. Não importa que tipo de casamento vivamos (e somos, na maioria, fruto de algum tipo deles), somos “ensinados” a superar, a aprender, a compreender e relevar todas as circunstâncias, apenas para estar junto daquele(a) que escolhemos.

Se o amor nos aproxima daquilo que é divino, o casamento, com certeza, é um passo a mais nessa jornada.

Casar (morar junto, unir-se estavelmente) é um estado de espírito, é um compromisso com outras vidas e para outras vidas. É responsabilidade, é comprometimento e é, sobretudo, alegria.

Dentre tantas lições que aprendemos durante a vida, talvez a maior delas seja amar e ser amados. Aprendemos isso desde o ventre, vemos exemplos durante toda a vida e são esses exemplos que determinam (ou pelo menos nos direcionam para) como será nossa vida em comum.

Devemos lembrar que somos todos únicos e, por isto, diferentes uns dos outros, mas as nossas experiências devem sempre nos levar a ser pessoas melhores, que amam e que recebem amor. Isso é o que dá corda à vida, isso é o que nos leva a uma excelente passagem na Terra.

Aos que já foram casais, peço que não percam a esperança; a todos os que são e aos que se tornarão casais ao longo do tempo, recomendo respeito, carinho e conversas, muitas conversas, pois elas são o princípio da resolução dos problemas e a melhor forma de conviver! Sejam felizes!

 

Ana Luíza Rabelo SpencerAdvogada – (rabelospencer@ymail.com)
As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores
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