Mal o ano começou e o mundo já se deparou com um ato terrorista bárbaro e cruel sem precedentes, em plena Paris, a bela capital francesa. O atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, que deixou pelo menos 12 mortos e 11 feridos, a maioria deles jornalistas e chargistas que ali trabalhavam. E isso tudo fruto de uma loucura inominável que despontou com força no mundo nessas últimas décadas: o terrorismo irracional que tenta se justificar em nome de um chamado fundamentalismo religioso.
Isso acontece mesmo por causa de uma questão religiosa, de problemas raciais, ou é uma atitude insana que tem outras justificativas e outros componentes? A serviço de que ou de quem realmente essas facções estão espalhando esse terror em várias partes do mundo? O que está levando essas pessoas a assumirem um ódio desproporcional contra seus semelhantes, travando uma guerra que eles proclamam de “santa”, tendo como protagonistas o oriente versus o ocidente, o islamismo contra o mundo dito cristão?
Ouvi na televisão a declaração de um líder religioso islâmico reprovando veementemente o atentado de Paris. E ele disse em alto e bom som que a sua religião não prega nenhum tipo de violência, por não ser a violência o ensinamento de Deus. Em nome de que deus os terroristas estão agindo? – ele perguntou. E finalizou dizendo desconhecer esse “ente” que instiga o ódio, a intolerância e a brutalidade entre os seus semelhantes. No que concordei por ser óbvio, mesmo com meu pouco conhecimento sobre a sua religião.
O cerne do problema pode ser politico, mas ele usa como pano de fundo os motivos religiosos para justificar as atrocidades. E mesmo que as raízes de muitos problemas remontem a um passado longínquo, ao tempo em que povos viravam colônias, espoliados por nações mais fortes, sugadoras de riquezas, ou mesmo a exploração econômica de poderosos ainda nos tempos atuais, o fato é que nada disso explica a barbárie moderna dos atentados e das execuções cruéis, mostradas em tempo real nas redes sociais e nos noticiários de televisão.
Como o Onze de Setembro, o Atentado de Boston, as decapitações de prisioneiros, a morte de inocentes vitimas de homens bomba e outros acontecimentos igualmente hediondos. O que eu fico pensando cá com meus botões é que o mundo está realmente virado às avessas. E confesso que fico temeroso de que a intolerância, mesmo de origem diversa, de outro tipo e matiz, numa roupagem diferente e sob outro prisma, possa chegar um dia ao nosso país. Todo radicalismo é nefasto. Toda intolerância é malfazeja. Que Deus não permita que vivenciemos, nem de longe, nada parecido. Nem agora nem no futuro.
Nelson Freire – Economista, Jornalista e Bacharel em Direito
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