O vulcão de Fogo, na Guatemala, voltou a entrar em erupção nesta segunda-feira (4) e a retirada de moradores de áreas próximas prossegue, segundo a Reuters. A atividade vulcânica deixou 38 mortos e afetou mais de 2 milhões de pessoas, de acordo com o último balanço oficial.
A explosão de domingo (3) foi uma das mais violentas das últimas décadas. O governo estima que 296 pessoas ficaram feridas, e milhares de moradores tiveram que deixar suas casas na região do vulcão, localizado a cerca de 50 km da capital.
No domingo, o vulcão de Fogo ficou em atividade por mais de 16 horas e o Instituto de Vulcanologia já tinha advertido para a probabilidade de uma nova explosão. À noite, o porta-voz da Coordenadora Nacional para a Redução de Desastres (Conred), David de León, disse que 3 mil pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas e 653 foram levadas para abrigos nos departamentos de Escuintla (sul) e Sacatepéquez (oeste).
O vulcão, de 3.763 metros de altura, fica entre os departamentos de Escuintla, Chimaltenango e Sacatepéquez. Esses três departamentos foram os mais afetados pela erupção, que é considerada a mais forte desde 1974.
A cinza lançada pelo monte atingiu os 10.000 metros de altura acima do nível do mar e cobriu várias cidades. As imagens exibidas na televisão e divulgadas nas redes sociais mostram corpos no chão, assim como veículos e casas destruídos pela erupção. O aeroporto internacional La Aurora teve que ser fechado.
De León indicou que as tarefas de busca de corpos e desaparecidos foram suspensas durante a noite por falta de luz e pelo perigo para as equipes, de acordo com a France Presse.
Sergio Cabañas, chefe da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres (Conred) do país, disse a uma estação de rádio local que um fluxo de lava havia mudado de rumo para a aldeia de El Rodeo. “Infelizmente El Rodeo foi enterrado e não conseguimos chegar à aldeia La Libertad por causa da lava e talvez haja pessoas que morreram lá também”, declarou.
O presidente Jimmy Morales decretou três dias de luto e estado de emergência ou calamidade em Escuintla, Sacatepéquez e Chimaltenango, mas a medida ainda precisa ser ratificada pelo Congresso.
Em setembro de 2012, houve a última emergência por erupção no país, o que resultou na retirada de 10 mil habitantes localizados em localidades ao sul do vulcão.
Fonte: G1
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