O volume de serviços prestados no Brasil caiu 2,2% em julho na comparação com o junho, pior resultado para o mês desde 2011, quando tem inicio a série histórica do levantamento. É o que aponta a pesquisa de desempenho do setor divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado reforça a fraqueza do setor, que tem apresentado grande volatilidade desde a greve dos caminhoneiros (caiu 3,4% em maio e cresceu 4,8% em junho) e inicia o terceiro trimestre em queda, acumulando no ano uma retração de 0,8% e, em 12 meses, queda de 1%.
O resultado de junho foi revisado pelo IBGE. Ao invés de ter avançado 6,6% na comparação com maio, a alta foi de 4,8%. Desta forma, não foi o melhor resultado para um mês de junho conforme havia sido informado anteriormente pelo IBGE.
Da mesma forma que o setor de serviços, a indústria e o comércio também iniciaram o 3ª trimestre no vermelho, reforçando a leitura de perda de ritmo da recuperação da economia brasileira.Após o salto de 12,9% registrado em junho, a produção industrial caiu 0,2% em julho frente ao mês imediatamente anterior. Já as vendas do comércio varejista tiveram queda de 0,5% em julho, o terceiro recuo mensal seguido.
Principais resultados do setor de serviços em julho
O IBGE destacou que, com os resultados de julho, o patamar de serviços prestados no país se encontra 12,9% abaixo de janeiro de 2014, o ponto mais alto do setor na série histórica.
O resultado foi muito pior do que a expectativa de alta de 0,4% em pesquisa da Reuters. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve queda de 0,3%, contra projeção de alta de 1,3%.
De acordo com o IBGE, quatro das cinco atividades de serviços investigadas na pesquisa tiveram queda na passagem de junho para julho. A queda mais expressiva foi a dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que recuou 4,0%, e somente os serviços prestados às famílias tiveram alta no mês, de 3,1%.
Resultados por atividades:
O acumulado do ano recuou 0,8%, com taxas negativas em três das cinco atividades e em 57,8% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre as atividades, os serviços de informação e comunicação (-1,7%) e os profissionais, administrativos e complementares (-2,2%) exerceram os principais impactos negativos. O outro setor que também recuou foi o de serviços prestados às famílias (-1,8%). Por outro lado, as contribuições positivas ficaram com os segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,7%) e de outros serviços (2,4%).
Fonte: G1
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