Nicolau tinha 180kg e morreu por complicações da Covid-19 após 12 dias internado na UTI em Caxias do Sul, onde trabalhava, contou o irmão João Adams. A família contratou uma funerária em Novo Hamburgo que informou haver uma gaveta especial para caixões maiores. No entanto, ao chegar ao cemitério, o caixão não coube no espaço.
“Chegando lá, falaram que tinha que quebrar as alças do caixão para caber. Eles quebraram as alças, o caixão que a gente pagou caro, e não coube. Tentaram virar de lado, arriscaram abrir, tudo na frente da família. Foi constrangedor”, relatou o irmão.
Após a primeira tentativa frustrada de encaixar o caixão na gaveta, o coveiro entrou em contato com o administrador do cemitério. Segundo o irmão, o responsável não estava no local e orientou por telefone que o funcionário “se virasse” para resolver a situação.
“O administrador fez pouco caso. Ele estava em casa, nem apareceu”, relatou João. Sem solução imediata, o coveiro tentou outra alternativa: abriu uma gaveta ocupada e retirou restos mortais de outra pessoa na frente da família e amigos.
“Ele tirou os ossos, o saco com os restos mortais, tudo na frente de todo mundo. Para nós foi muito constrangedor, porque além de não conseguir enterrar meu irmão, ainda vimos outra família sendo desrespeitada”, disse João.
Mesmo assim, a segunda gaveta também não comportou o caixão. “Aí falaram que ia ter que ser no chão. O administrador não queria arrumar uma vaga no chão, dizia que não tinha. Depois de muito tempo insistindo, conseguiram”, contou.
Segundo o irmão, todo o processo levou quase três horas. “Nós tivemos que carregar o caixão sem alça, pesado, de um lado para o outro dentro do cemitério. Foi muito difícil, precisava de várias pessoas”, completou.
Em nota, a Prefeitura de Novo Hamburgo, que administra o cemitério, informou que deve ser realizada uma reunião para discutir a criação de espaços adequados para casos como este.
“A Prefeitura informa que o atraso ocorrido nesta manhã no Cemitério Municipal foi motivado pelas dimensões do caixão, que se tratava de um modelo especial, com capacidade para até 200 quilos. Como na época da construção do cemitério não foram previstas gavetas para casos desse tipo, foi necessário disponibilizar um espaço no solo para o sepultamento.
A situação foi resolvida ainda no local, e o sepultamento ocorreu normalmente. Trata-se de um fato atípico nesta gestão, que já determinou a realização de uma reunião na próxima semana para discutir a criação de espaços maiores e adequados para situações semelhantes, de modo a evitar que o problema volte a acontecer. A Administração reforça que o atraso não decorreu de falta de empenho da equipe, que atuou prontamente para solucionar o imprevisto.”
Fonte: G1
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