Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal em janeiro foram os maiores já registrados para o mês desde o começo da série histórica, segundo dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 360 km² no mês passado, conforme medições do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).
O sistema compilou dados até o dia 21 de janeiro. Mesmo com os números parciais, área é a maior para o mês desde que o monitoramento começou, em 2015. O monitoramento do Inpe é atualizado sempre às sextas-feiras, considerando o desmatamento encontrado até a semana anterior.
“Se a gente está vendo um desmatamento tão alto em um mês que é um dos mais chuvosos e que, historicamente, tem uma das médias mensais mais baixas de desmatamento, porque chove o mês inteiro, esse é um sinal bastante preocupante”, alerta Claudio Angelo, coordenador de comunicação do Observatório do Clima.
Para Cristiane Mazzetti, gestora ambiental do Greenpeace, é preciso que governos estaduais e governo federal invistam em ações conjuntas para combater o desmatamento ilegal.
“Os estados podem até ter colocado um pouco mais de empenho em atividades de fiscalização. No entanto, quando temos um governo federal que se coloca contrário à proteção das florestas e das diversas sinalizações de que o crime ambiental será tolerado e recompensado, esses esforços acabam se anulando”, explica a gestora ambiental.
O Deter produz sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que 3 hectares (0,03 km²) – tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (por exploração de madeira, mineração, queimadas e outras).
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de 8 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão.
O Mato Grosso foi o estado com maior área sob alerta de desmatamento: 118 km². Em seguida vieram Rondônia, com 99 km², Pará, com 52 km², e Roraima, com 41 km².
O Amazonas teve 49 km² sob alerta; Acre, 9 km²; e o Maranhão, 1 km². Tocantins e Amapá não registraram alertas.
Fonte: G1
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