Cerimônia de entrega de itens de segurança para 23 estados e o Distrito Federal. Os bens, que fazem parte do acervo da Força Nacional de Segurança Pública.
O Brasil registrou queda em todos os tipos de roubos, mas viu aumentar o número de golpes em 2024, segundo o Anuário de Segurança, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta quinta-feira (24). De acordo com o levantamento, os roubos atingiram o menor patamar desde o início da série histórica, e os estelionatos bateram recorde.
O estudo existe desde 2011 e mapeia os registros criminais anualmente feitos pelas secretarias de segurança pública dos 26 estados e do DF.
Com a exceção dos estelionatos, todos os demais indicadores sobre crimes patrimoniais apresentaram queda nos casos em 2024. Os registros indicam que o Brasil teve quatro golpes por minuto no último ano.
No Anuário, são considerados crimes patrimoniais:
Os números indicam que os estelionatos cresceram 408% nos últimos seis anos (de 426.799 para 2.166.552), enquanto os roubos caíram pela metade (de 1.506.151 para 745.333) no mesmo período.
A alta ocorre especialmente no ambiente virtual desde a pandemia de Covid-19, em 2020. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os golpes online subiram 133% em três anos: de 120.470 registros feitos em 2021 para 281.206 no ano passado.
Segundo Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do FBSP, os dados indicam uma mudança na forma que os crimes patrimoniais são praticados no Brasil, saindo do ambiente físico e indo para o virtual.
“Já são cinco anos de tendência, o que consolida um movimento que, por si só, justificaria a reflexão sobre a reorganização do sistema de segurança pública no país”, afirma.
O especialista afirma que a criminalidade alterou a forma de agir a partir de 2020, ano em que começou a pandemia de Covid-19, e se consolidou ao longo dos últimos anos.
“Essa transformação reconfigura por completo a governança criminal — a forma como o crime se organiza — e, no caso aqui analisado, influencia a inversão entre roubos e estelionatos e influencia a forma como o crime opera para subtrair bens e recursos de suas vítimas”, diz.
Ao longo de 2024, os registros de roubos e furtos de celulares caíram 13%, mas superam 917 mil aparelhos subtraídos de seus donos. No entanto, o Anuário mapeou os dias e horários em que os crimes mais ocorrem.
Os roubos de celulares no Brasil se concentram nas quintas e sextas-feiras, com picos nos horários em que a maior parte das pessoas estão saindo (entre 6h e 8h) ou voltando (19h a 20h) para casa.
Em relação aos horários, os crimes com violência ou ameaça se concentram no período da noite, com 41% registrados entre 18 e 23h. Oito em cada dez roubos são na rua.
O cenário dos roubos é o inverso em relação aos furtos (quando não há ameaça), com mais incidência de crimes aos finais de semana (34%) — sendo 18% dos casos aos sábados e 16%, aos domingos.
Já os furtos acontecem com mais frequência a partir das 10h e, depois, às 18h.
Fonte: G1RN
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