A violência contra a mulher possui dados preocupantes no Rio Grande do Norte. Nos últimos três anos, cresceu o número de mulheres assassinadas – embora se tenha registrado uma queda na quantidade de feminicídios – que são os casos caracterizados pela desigualdade de gênero. De 2015 a 2017, o percentual de mulheres mortas subiu 34,2%. Nos casos de feminicídio, a redução foi de 20,6%. Contudo, a quantidade de denúncias de ameaças, agressões e estupros saltou de uma média diária de 3,3 em 2015 para uma média de 7,4 casos relatados por dia em 2017.
Os números de mortes registradas no estado são da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). Já os números de denúncias, foram fornecidos pela Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Mulher e das Minorias (Codimm), órgão que é ligado à Sesed.
“A Lei Maria da Penha não veio para punir o agressor, mas para proteger a mulher. Houve, sim, uma redução da violência contra a mulher. Contudo, temos uma cultura extremamente machista, onde o homem ainda acredita que tem poder e domínio absolutos. E, quando ameaçado ou desafiado, ele recorre ao uso da força e da violência”, ressaltou Erlândia Passos, coordenadora da Codimm.
As quantidades de denúncias recebidas (entre 2015 e 2017) por três redes de atendimento responsáveis por analisar e fazer o encaminhamento legal dos relatos de violência contra a mulher no Rio Grande do Norte. São elas:
Em 2015, o Disque 180 recebeu 682 denúncias no Rio Grande do Norte; o Disque 100 contabilizou 386 denúncias; e o 0800 da Codimm somou 147 casos, totalizando 1.215 denúncias – o que corresponde a uma média diária de 3,3 casos registrados naquele ano.
Em 2016, o Disque 180 recebeu 1.173 denúncias; o Disque 100 somou 976 casos; e a Codimm registrou mais 193 relatos de violência contra mulheres – totalizando 2.342 denúncias, com média diária de 6,4 casos.
Já em 2017, o Disque 180 recebeu 1.194 denúncias; o Disque 100 registrou 1.221casos; e a Codimm somou mais 310 – totalizando 2.725 denúncias, o que deu uma média de 7,4 por dia.
A Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Mulher e das Minorias (Codimm) fica em Natal, na Rua Jundiaí, nº 388, no Centro da cidade. Lá, o atendimento funciona no horário comercial. Além de mulheres em situação de violência, o órgão também dá assistência a homossexuais, idosos, pessoas com deficiência física ou mental e ainda combate a violência étnico-racial.
“Nossa missão é proteger, promover, articular e uniformizar as políticas públicas dirigidas às mulheres e às minorias junto aos órgãos subordinados à Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed)”, acrescentou Erlândia Passos.
Fonte: G1RN
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