O Rio Grande do Norte recebeu nessa sexta-feira (10) a primeira remessa de antídotos para tratamento de intoxicação por metanol. A carga do medicamento chamado fomepizol enviada pelo Ministério da Saúde conta com 24 ampolas.
Até esta sexta-feira (10), o Rio Grande do Norte não tinha casos confirmados ou suspeitos de intoxicação por metanol. Um caso suspeito, registrado na semana passada em Natal, foi descartado após análise das amostras de sangue do paciente.
O Brasil tem mais de 20 casos de intoxicação por metanol confirmados e mais de 200 em investigação.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o antídoto ficará, conforme orientação do Ministério da Saúde, sob a guarda da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) e será distribuída sob demanda.
O antídoto foi adquirido pelo governo federal junto com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e chegou ao Brasil na quinta-feira (9). Ao todo, são mais de 2 mil doses.
No dia 2 de outubro, a Sesap emitiu uma nota técnica com orientação aos municípios potiguares em casos suspeitos ou confirmados de metanol.
A nota técnica foi direcionada aos serviços de saúde e trata a definição de casos suspeitos a partir da avaliação clínica, as condutas necessárias para condução do caso (suporte de tratamento, exames, etc), até a notificação dos casos por meio das estruturas oficiais de saúde.
A Sesap informou que mantém toda a estrutura de vigilância, especialmente o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), em atividade de monitoramento do quadro no estado.
O metanol é um solvente altamente tóxico, com ingestão frequentemente associada ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
Os principais sinais e sintomas são dor abdominal, visão adulterada, confusão mental e náusea que podem aparecer entre 12h e 24h após a ingestão da substância.
Diante desses sintomas, o paciente deve procurar o atendimento médico no serviço de emergência mais próximo a sua casa e o profissional de saúde deve ligar para o CIATox da sua região para que o serviço de saúde faça a notificação e a investigação do caso.
Amostras de exames de sangue deverão ser encaminhadas para análise da Polícia Científica do RN.
Diante do aumento de casos de intoxicação, com foco em São Paulo, a situação foi classificada pelo Ministério da Saúde como Evento de Saúde Pública, demandando maior sensibilidade dos serviços de saúde e vigilância.
Fonte: G1RN
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