O Rio Grande do Norte vai passar a cobrar o passaporte vacinal para entrada em shoppings, bares, restaurantes e cinemas. O novo decreto, que será publicado nesta terça-feira (18) e passa a valer na sexta (21), determina que todos estabelecimentos fechados e aqueles abertos que suportem mais de 100 pessoas devem exigir que os clientes estejam com a vacinação completa contra a Covid.
O anúncio da nova medida foi feito na noite desta segunda-feira (17) em uma coletiva do governo do RN, com representantes da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed).
Segundo o secretário do Gabinete Civil, Raimundo Alves, o passaporte vacinal será “exigido em todos os segmentos, como bares, shoppings e restaurantes a partir de 100 pessoas. Todo e qualquer ambiente a partir de 100 pessoas. Abaixo de 100 pessoas, somente se for com ar-condicionado, em ambiente fechado”.
Segundo ele, o governo recomendou ainda aos municípios que os eventos público sejam suspensos pelos próximos 30 dias – até 16 de fevereiro.
“Aqueles eventos que são públicos, em que não são possíveis de ter o controle e exigir o passaporte vacinal”, disse Raimundo Alves.
“A recomendação do decreto estadual é pela suspensão até o dia 16 de fevereiro. A partir daí, vamos fazer uma reavaliação. Os eventos que já foram aprovados, os organizadores serão chamados a rediscutir os protocolos e os eventos que não cumprirem podem ser suspensos durante a realização.“
O secretário de Saúde do RN, Cipriano Maia, explicou que a exigência vai ser feita considerando comprovantes oficiais como o ConecteSUS, o RN+Vacina e a própria carteira de vacinação, de papel. “Se você já era pra ter tomado a terceira dose, vai ser exigida a terceira dose”, explicou.
“É preciso que lá na porta o restaurante o bar cobrem a vacina, porque se não nós vamos estar jogando aqui todo esse trabalho em parceria com os municípios fora”, reforçou o secretário estadual de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, que disse ainda que o governo vai disponibilizar as forças de segurança para agir no cumprimento da medida.
O secretário de Saúde explicou que a vacinação segue como fundamental para evitar o agravamento pela doença.
“No Brasil é o momento de alerta, da gente mobilizar a sociedade e os sistemas de saúde para que a gente possa conter a transmissão. Segundo, avançar na vacinação, porque as pessoas que estão se internando em grande maioria são não vacinados ou com vacinação incompleta”, explicou.
Segundo ele, a situação “é de extrema alerta”.
“Nós estamos vivendo um sobreposição de duas epidemias. A epidemia da Covid, que tem uma terceira onda em função da ômicron, que tem se mostrado muito mais transmissível que as outras, a proporção de testes positivos muito elevada. E a epidemia Influenza (gripe), que tem levado muita gente pra cama, afastado do trabalho, superlotado as UPAs trazendo também um quadro de muita preocupação, até porque muitos profissionais da saúde têm se afastado. É um quadro extremamente preocupante”.
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