REINICIAR É PRECISO… SEMPRE! –
Natal, 2025 – Ontem, o celular resolveu me dar um susto. Eu estava distraída, apertando o nada, quando de repente… puf! Ele simplesmente desligou. Sem aviso, sem drama, só um silêncio de morte. Me deu um arrepio, tipo aquele momento em que a vida te pega desprevenido e diz: “Ei, tá na hora de parar um pouco”.
Meu primeiro pensamento foi: “Socorro, perdi tudo!” Mas não, era só o celular sendo dramático. Reiniciar, era só o que eu precisava. Levei alguns minutos para ele voltar a funcionar, e quando voltou, parecia outro: mais leve, como se tivesse feito uma faxina nos arquivos inúteis.
Aí, me veio a analogia: quantas vezes a vida nos aperta tanto que a gente precisa desligar, nem que seja por um instante? Perder o sinal, deixar as mensagens se acumularem, esquecer o barulho externo. Às vezes, precisamos de um reinício para limpar o cache, apagar os arquivos que não servem mais e redefinir as prioridades.
E quantas mensagens a gente perde no processo? As que ficaram para trás, as que nunca mais vão chegar? Talvez seja o preço de seguir em frente. O importante é que, no fim, a gente volta. E quando volta, tá diferente. Mais leve, talvez. Mais focado, quem sabe.
Mas, como todo bom drama, a vida também tem seus momentos de comédia. Tipo quando a gente passa horas tentando lembrar a senha do Wi-Fi, e quando finalmente lembra, o roteador já reiniciou três vezes. Ou quando a gente tenta tirar uma selfie perfeita, mas o celular decide que é hora de atualizar o software. É como se o universo estivesse dizendo: “Ei, relaxa, não é tão sério assim”. Quem nunca precisou reiniciar a vida? Ou seríamos daqueles que nunca perde o sinal?
A vida é um pouco como esse celular: às vezes, a gente precisa apertar o botão e começar de novo. Reformular rotas, rever condutas, deixar alguns arquivos para trás. Não é sobre apagar o passado, mas sobre criar espaço para o novo. E o melhor: a gente pode fazer isso quantas vezes precisar. Reiniciar, recomeçar, seguir em frente. Porque, no fim das contas, a vida é um ciclo de ligar, desligar e religar. E, como o celular, a gente sempre volta, com mais memória, mais leve, mais pronto para o que vem.
Talvez seja isso que a gente precisa lembrar, que, mesmo nos momentos mais apertados, a solução é simples: reiniciar. E seguir. E quando a gente menos esperar, a vida volta a funcionar. As mensagens começam a chegar, as conexões se reestabelecem, e a gente se lembra de que, no fim, tudo vai dar certo. Ou pelo menos, é o que a gente diz para se sentir melhor.
Flávia Arruda – Pedagoga e escritora, autora dos livros As Esquinas da minha Existência e As Flávias que Habitam em Mim, crônicasflaviaarruda@gmail.com
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