Categories: Blog

Portela vai recorrer de decisão que determinou divisão de título com a Mocidade

A Portela decidiu recorrer da decisão da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), que na quarta-feira (5) à noite,  dividiu o título de campeã do Grupo Especial no carnaval de 2017 com a Mocidade Independente de Padre Miguel.

Na apuração das notas, no dia 1º de março, a Portela foi declarada campeã do carnaval carioca e a Mocidade ficou com o vice-campeonato por apenas um décimo de diferença.

“Nós vamos pedir a nulidade disso. Isso não é um ato jurídico perfeito”, disse o presidente da Portela, Luiz Carlos Magalhães.

A decisão da plenária da Liesa atendeu a um recurso da Mocidade. O questionamento da escola começou após a divulgação, no dia 20 de março, das justificativas dos julgadores para as notas dadas aos quesitos de cada escola nos desfiles no Sambódromo da Marques de Sapucaí. O jurado Valmir Aleixo informou que a Verde e Branco perdeu um décimo por não apresentar um destaque no abre-alas, que considerava importante para a apresentação do enredo. Mas a interpretação do julgador se baseou em informações da primeira edição do roteiro das escolas, que é distribuído pela Liesa. Na versão atualizada, usada pelos julgadores nos dois dias de desfiles não constava mais a presença do destaque, que tinha sido retirado do enredo pela escola antes do carnaval.

Se o décimo de ponto não tivesse sido retirado, a Mocidade seria a campeã, uma vez que ao alcançar o mesmo total da Portela, teria desempatado no quesito Comissão de Frente, em que obteve nota maior.

Magalhães disse que a Portela não aceita a decisão e vai apresentar recurso à Liesa na semana que vem. Para o presidente da agremiação, houve uma quebra do regulamento do carnaval. Segundo ele, a Mocidade tinha o direito de recorrer em três instâncias administrativas e que, se os recursos fossem negados, poderia ir à Justiça comum. No lugar disso, a escola só recorreu à Liesa. Magalhães disse que o parecer assinado pelo diretor jurídico da entidade, Nélson de Almeida, e pelo consultor jurídico, Sylvio Capanema de Souza, antes da decisão da plenária, considerava sem fundamento o pedido da Mocidade.

Além disso, de acordo com o dirigente da Portela, os prazos para recursos também não foram respeitados. Segundo ele, qualquer contestação só poderia ser feita até dois dias após a proclamação das notas, mas a Mocidade apresentou os recursos dias após a divulgação das justificativas. “O regulamento não fala em justificativas. As justificativas são um apêndice do carnaval para as pessoas entenderem o que passou na cabeça do juiz, mas não faz parte do julgamento”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Ponto de Vista

Recent Posts

COTAÇÕES DO DIA

DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,3730 DÓLAR TURISMO: R$ 5,5580 EURO: R$ 6,259 LIBRA: R$ 7,1290 PESO…

9 horas ago

Netflix fecha acordo para compra da Warner Bros. Discovery por US$ 72 bilhões

A Netflix anunciou na manhã desta sexta-feira (5) acordo de compra dos estúdios de TV e cinema…

10 horas ago

Suspeito de participar da morte de menina de 7 anos na Grande Natal é preso

A Polícia Civil prendeu nessa quarta-feira (3), em Natal, um dos suspeitos de partipação na morte da…

10 horas ago

Dino marca para fevereiro de 2026 julgamento do caso Marielle na 1ª Turma do STF

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (5) marcar para os…

10 horas ago

Investigado por contrabando é preso ao ser flagrado pela PF com material de abuso sexual infantojuvenil

A Polícia Federal prendeu um investigado por contrabando de cigarros em flagrante após localizar material configurado…

10 horas ago

Justiça manda Airbnb ressarcir despesas médicas de cliente que ficou paraplégica após acidente em hospedagem

A Justiça do Distrito Federal determinou que o Airbnb pague, na íntegra, os custos de uma…

10 horas ago

This website uses cookies.