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Pessoas dormem em fila por atendimento no CadÚnico de Natal, mesmo com prorrogação de prazo para atualização

A busca por atendimento para atualizar os dados familiares no Cadastro Único nesta sexta-feira (14) levou centenas de beneficiários do Auxílio Brasil a formar uma fila na unidade da prefeitura de Natal voltada ao serviço.

A fila começou a se formar ainda na noite de quinta-feira (13) e algumas pessoas chegaram a passar mais de 12 horas na rua.

É o caso da dona de casa Rosineide Dias, de 44 anos, que chegou ao local por volta das 21h e dormiu sobre um papelão, na frente da unidade. Ela era a segunda da fila.

“Cheguei aqui 21h. Passei a noite nesse papelão, até agora, estamos aqui esperando. Se eu não for atendida hoje, que sou a segunda pessoa, eu acho que ele não tem mais esperança de ser atendida”, afirmou.

Ela disse que tomou a atitude de dormir na fila depois de ter tentado atendimento outras vezes, indo presencialmente à unidade localizada no bairro da Ribeira, e também o agendamento pelo aplicativo do município. Em ambos os casos, sem sucesso.

Eu acho isso um descaso. Natal, uma capital dessa, era pra ter mais meios para atender as pessoas, para as pessoas serem atendidas dignamente. Eu acho isso um descaso com a população, com as pessoas que precisam”, acrescentou.

Nesta quinta-feira (13), o governo federal decidiu prorrogar por 30 dias o prazo para que usuários que não atualizam os dados desde 2017 possam realizar o recadastramento. O prazo estabelecido inicialmente terminava nesta sexta-feira (14).

O risco de suspensão do benefício no programa social gerou filas por atendimento em todo o país.

“É importante frisar que o bloqueio é para quem não atualiza o cadastro desde 2017”, afirmou a chefe do setor do CadÚnico, Andréia Melo. “A gente vai ter vaga diariamente para esse público, para que ele não venha ter seu benefício bloqueado. Essas pessoas têm prioridade”, disse.

E se não atualizar?

A falta de atualização dos dados do Cadastro Único pode levar à suspensão de benefícios e posterior cancelamento. Se os registros não forem regularizados, as famílias podem ser excluídas do Cadastro Único a partir de julho de 2023. As informações são utilizadas ainda pelos estados e pelos municípios para implementação de políticas públicas.

Estar no Cadastro Único, porém, não significa a entrada automática nos programas sociais, pois cada um deles tem suas regras específicas. Mas é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.

Fonte: G1RN

Ponto de Vista

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