A crise econômica custou aos municípios brasileiros pelo menos três anos de desenvolvimento. É o que diz o Índice de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan),nessa quinta-feira (28).
A média de indicadores nas áreas de saúde, educação e emprego e renda, de todo o Brasil, em 2016, ficou em 0,667, 2,6% acima do que o medido em 2015, mas ainda abaixo do patamar atingido em 2013.
O IFDM vai de 0 a 1 e quanto mais próximo de 1, melhor o resultado. Na comparação com 2015, as áreas de saúde e educação continuaram avançando, mas de maneira tímida. Já o indicador de emprego e renda voltou a subir, depois de três quedas, mas não o suficiente para gerar uma compensação.
Como consequência, apenas cinco municipios, em todo o Brasil, alcançaram alto desenvolvimento em emprego e renda, em 2016.
Pelos cálculos da Firjan será preciso um crescimento de 1,5% ao ano, durante 14 anos, para que o Brasil volte ao mesmo nível de 2013 nessa área, como explica o coordenador da Divisão de Estudos Econômicos da Federação, Jonathas Goulart.
Ainda segundo Goulart, o IFDM mostra que dois Brasis coexistem, já que no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a quantidade de municipios com desenvolvimento moderado ou alto passa dos 90%.
Enquanto isso, no Norte e no Nordeste a maioria dos municipios apresentou desenvolvimento regular ou baixo.
Apesar de admitir que o impacto na arrecadação municipal provocado pela crise tem sua importância, ele defende que o principal entrave para o desenvolvimento é a gestão.
Entre todas as cidades pesquisadas, Louveira, em São Paulo, foi a que apresentou o melhor indice de desenvolvimento, superior a 0,9. Na outra ponta ficou Ipixuna, no Amazonas, com pouco mais de 0,3.
Entre as capitais, o melhor resultado foi obtido em Florianópolis e o melhor avanço em Teresina, que saiu da 12ª para a 4ª colocação.
Já os destaques negativos ficaram com Macapá e Belém, na base do ranking, e com o Rio de Janeiro, que caiu da 5ª para a 11ª posição.
Na área da saúde, a média do Brasil atingiu 0,765, um avanço de 1,6% com relação a 2015, o menor crescimento em dez anos.
Entre as variáveis, a que teve maior impacto negativo foi a de consultas pré-natal, já que um terço das gestantes brasileiras não passaram pelas sete avaliações mínimas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
A educação também teve o menor avanço percentual da década, na comparação com o ano anterior, chegando a 0,768 ponto. A Firjan ressalta a dificuldade para alcançar as metas propostas, como a universalização da educação infantil, que deveria ter sido atingida em 2016 mas só deve ser concluída em 2035.
Fonte: Agência Brasil
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