ROME, ITALY - APRIL 18: Pope Francis leads the Way of The Cross at the Colosseum on April 18, 2014 in Rome, Italy. The Way of the Cross is a centuries-old and much beloved devotion, that began as a sort of spiritual pilgrimage to the places and scenes and events of ChristÕs passion for those who could not make the pilgrimage to the Holy Land in person, as well as for those who had made it and wished to relive their experience, and for those who were preparing for the journey. (Photo by Franco Origlia/Getty Images) ORG XMIT: 485297283
A Papa Francisco pede perdão a Deus por “pecados e falhas “ da igreja católica cometidos durante genocídio em Ruanda, que deixou mais de 800 mil mortos em 1994. A declaração foi dada durante encontro com o presidente do país africano, Paul Kagame, no Vaticano, nesta segunda-feira (20).
“Imploro o perdão a Deus pelos pecados e faltas da Igreja e de seus membros, entre eles padres, religiosos e religiosas, que cederam ao ódio e à violência, traíram sua missão evangélica”, afirmou o pontífice, segundo a France Presse.
“Manifesto a profunda dor, da Santa Sé e de toda a Igreja, pelo genocídio contra os tutsis e expresso solidariedade às vítimas e a todos que padeceram por esses trágicos eventos”, afirmou o chefe da Igreja, segundo a nota divulgada pelo Vaticano, segundo a France Presse.
O pontífice, que se reuniu por 20 minutos a portas fechadas com o presidente Ruanda, havia oferecido em 2014 o apoio da Igreja católica para a reconciliação em Ruanda por ocasião dos 20 anos de genocídio.
Francisco também recordou o gesto de João Paulo II durante o Jubileu de 2000, quando, pela primeira vez, pediu perdão pelos horrores cometidos pelos membros da Igreja.
Cerca da metade dos ruandeses são atualmente católicos, a outra metade recorreu às igrejas pentecostais depois do genocídio.
O genocídio, termo adotado após muito debate nos comitês da ONU, foi um dos episódios mais sangrentos da segunda metade do século XX, e afetou quase um terço da população do pequeno país do centro da África.
A matança de tutsis, etnia minoritária de Ruanda, começou a ser organizada poucos anos antes pelo governo de maioria hutu. O estopim foi a morte do presidente Juvenal Habyarimana, que teve seu avião alvejado, num crime que não foi esclarecido. Sem o presidente, os radicais do governo se apropriaram da administração e eliminaram opositores. A extinção tutsi virou política de Estado, campanha promovida com incentivos e ameaças e enfatizada em discursos na rádio e na TV.
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