O ONZE DE AGOSTO, DIA DO ADVOGADO –
Estamos na véspera do onze de agosto, dia do advogado uma profissão vinculada à liberdade, na busca do direito de ir e vir, na satisfação das necessidades com consciência, de inclusão social, de formação de cidadania, de defesa dos direitos, de contribuir para a organização da sociedade e do Estado/Nação, no respeito a terra mãe, da formulação dos grandes pactos, dentre eles as Constituições que regem as sociedades modernas.
O onze de agosto considerado o dia do advogado, com mobilizações em todo Brasil, se deve a fundação em 1827, no primeiro império, após cinco anos da proclamação da independência, das faculdades de Direito no Largo São Francisco em São Paulo e de Olinda em Pernambuco, esta, depois transferida para Recife em 1854, formando as duas uma plêiade de advogados que marcaram a história do país.
Aqui, uma homenagem em especial ao advogado, escritor e deputado do império, o pernambucano Joaquim Nabuco, um abolicionista, com sua obra clássica da literatura nacional, “O abolicionismo”, encontrada hoje, em livro de bolso, colocando a necessidade do fim da escravatura, principalmente da cultura da escravidão, e da reforma agrária, para um projeto de desenvolvimento com dignidade humana.
A historiografia marcam grandes nomes da advocacia nacional, dentre eles, poderíamos destacar: Castro Alves, o baiano abolicionista igualmente a Joaquim Nabuco, e escritor, Gonçalves Dias, Pontes de Miranda, Silvio Romero, Tobias Barreto, e mais recente Sobral Pinto, advogado de presos políticos, enfrentando a ditadura, utilizando esta a tortura como instrumento de Estado, revelado recentemente.
Nesta oportunidade, sem desmerecer os grandes nomes da advocacia do Estado, gostaria de homenagear dois nomes, Roberto Furtado, advogado, ex-deputado, combatente pela democracia, colocou seus serviços a favor de presos políticos no período ditatorial e chegou a presidir a OAB/RN e Gileno Guanabara, advogado social, de sindicatos que trabalhou intensamente, escritor, relançando este ano o seu livro sobre a História da Faculdade de Direito, um corte formidável da História do Estado.
Atualmente, o dia do advogado, com a possível mudança da nomenclatura da OAB, para Ordem da Advocacia do Brasil, deverá o onze de agosto ser transformado para homenagear os homens e as mulheres da advocacia, em marcante avanço feminino no exercício da profissão da liberdade, pois a presença da mulher na advocacia ocupando os espaços é uma constante e notório.
O momento entre os festejos, churrascos, corridas, palestras, urge a necessidade para se fazer reflexões, pelos ataques que a Constituição recebeu, pela necessidade de transformações políticas, sociais e econômicas, pela justiça social que deve ser abraçada, o respeito ao ser humano e a dignidade, e com as eleições para a Ordem que se avizinha, no sentido de garantir as prerrogativas da profissão da advocacia.
Evandro de Oliveira Borges – Advogado
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