O DELFIM NETTO QUE CONHECI –
Faleceu o ex-ministro Delfim Netto. Convivemos como colegas na Câmara Federal, durante anos.
Tendo sido relator de muitas matérias importantes no Congresso, ele me chamava de “meu relator preferido”.
Faz algum tempo que conversamos num restaurante, em SP.
Irradiava lucidez.
Recordo alguns episódios com Delfim.
Em 1997, protestos generalizados em Brasília pela venda da Vale do Rio Doce.
A Câmara tinha que autorizar.
Fiquei em dúvida como votar.
Conversei com o “gordo” (como era chamado), que me disse vote a favor, antes que se descubram novos sucedâneos do ferro e o preço caia.
Citou, que isso acontecera com a borracha.
Quando lhe indagava sobre aproximação dele com Lula, ele sempre dizia “eles é que se aproximaram de mim”.
Sobre o PT afirmava que o partido passava “85% do tempo brigando com ele mesmo”.
Ainda hoje é assim.
Um dos fatos mais pitorescos da vida de Delfim foi um vídeo, no qual defende o sedentarismo como forma de prolongar a vida.
O ex-ministro diz que fazer ginástica é uma das piores coisas para a sobrevivência e explica: “o coração tem um limite de batimentos cardíacos.
Após atingi-lo, o músculo para. Sendo assim, atividades físicas que aumentam a frequência cardíaca, como a corrida, aumentam esse consumo e, portanto, encurtam a vida”.
O protesto da classe médica foi geral.
Mas, ele morreu sem gostar de exercícios físicos.
Ney Lopes – jornalista, advogado e ex-deputado federal
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