MOTORES DO DESENVOLVIMENTO – Amaro Sales de Araújo

MOTORES DO DESENVOLVIMENTO –

Começamos a semana com mais uma edição do Seminário Motores do Desenvolvimento, um dos bons eventos dos últimos anos. Muita gente e muito interesse em torno das palestras de Flávio Rocha e Henrique Meirelles. O primeiro, ao analisar o cenário econômico provoca nossa reflexão acerca do papel que cada um precisa desempenhar para melhorar também o ambiente político do País. O Ministro, por sua vez, com números e firmeza, transmite o necessário otimismo no sentido de demonstrar que o Brasil está na direção certa, apesar das sequelas da grande recessão dos últimos anos.
No mesmo dia, marcando um 05 de março intenso no Rio Grande do Norte, Flávio Rocha lançou também o “Brasil 200” em Mossoró, uma das mais importantes cidades do interior nordestino. O movimento “Brasil 200” é uma marca para lembrar os 200 anos de independência do País. Como registra a história, em 1822 nos tornamos independentes de Portugal. Passamos, então, com erros e acertos, a conduzir nosso rumo, com as peculiaridades e projetos de cada tempo. Olhando para 2022, como propõe o movimento, os próximos quatro anos serão decisivos para construirmos um novo período que celebre, com melhores resultados, 200 anos de independência. Mossoró, como era esperado diante de seu conhecido protagonismo, prestigiou o evento.
No sábado, dia 10 de março, Flávio Rocha vai ao Seridó lançar o movimento Brasil 200 e também encontrar o parque industrial de confecções que, naquela Região, é um dos mais expressivos. No semiárido potiguar onde a água é um elemento limitador para a atividade produtiva, a indústria de confecções, na modalidade facção de costura, é uma grande alternativa de emprego e renda, senão a maior. Ocorre que no processo produtivo, como ocorre atualmente, é necessário um número significativo de colaboradores, portanto, uma atividade que gera empregos formais. Por outro lado, não exige água, considerando que a tinturaria e lavanderia são fases que acontecem em Natal ou fora do Rio Grande do Norte.
A articulação que envolve diversas instituições a favor da interiorização da indústria é uma das soluções para a vida potiguar, sobretudo, no interior do Estado. Para produzir, as empresas vão contratar, fazer negócios, circular renda e recolher impostos. É um ciclo virtuoso que beneficia a sociedade como um todo!
A FIERN tem contribuído decisivamente nesse processo de interiorização. Inclusive, o lema da nossa primeira gestão foi “Com a Indústria onde a Indústria estiver”. Os escritórios regionais do Sistema FIERN, instalados em municípios polos do estado, bem como as unidades (carretas) móveis de qualificação profissional, têm capacitado mão de obra especializada em todos os rincões do Rio Grande do Norte.
Lamentavelmente existem grupos que se movem contra o emprego e, contaminados pela crença ideológica, se tornam intolerantes, sequer permitindo o debate respeitoso de ideias e projetos.
A semana foi de inquietude e assim deve ser! Motores do Desenvolvimento, Brasil 200, Pró-sertão e outras mais iniciativas devem ser apoiadas no sentido de mostrar a população que a saída é pela valorização do empreendedorismo, pela produção, pela livre iniciativa, pelo debate político criterioso e de qualidade.
Publicado na Tribuna do Norte (10.03.2018)

Amaro Sales de Araújo, Presidente da FIERN e COMPEM/CNI.

As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores
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